Dor de cabeça, sensibilidade à luz, náuseas, vômitos e tontura. Esses são alguns dos sintomas vividos na pele por quem sofre de enxaqueca. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é a segunda mais incapacitante do mundo.
Com o objetivo de alertar a população, o Hospital Regional Público da Transamazônica, unidade que pertence ao Governo do Pará e é gerenciada pela Pró-Saúde, em Altamira, faz um alerta sobre o problema, que acomete mais de 31 milhões de pessoas no Brasil.
De acordo com Jânio Alves Ferreira, neurologista do HRPT, a enxaqueca é caracterizada por ataques de cefaleia (dor de cabeça), que podem acometer pessoas de qualquer idade, provocando dores latejantes que pioram com o barulho e movimentos.
“A crise de enxaqueca pode durar de quatro a 72 horas, com forte dor latejante unilateral (de um só lado), mas também podendo acometer os dois lados da cabeça. Normalmente, é uma doença com caráter familiar, ou seja, ela é genética”, explica o médico.
Ainda segundo o especialista, a população feminina é mais atingida pela doença. De acordo com dados da SBCE (Sociedade Brasileira de Cefaleia), a doença atinge mais mulheres (20% da população) do que homens (10%). “As mulheres estão mais expostas à enxaqueca por diversos fatores, entre eles, a influência hormonal, por conta do ciclo menstrual”, afirma Jânio.
Prevenção e tratamento
Alimentos como café, chocolates, gorduras e bebidas alcoólicas podem desencadear a dor, de acordo com o médico.
Um grande aliado para o tratamento, de acordo com o profissional, são as mudanças de hábito e de estilo de vida, como alimentação saudável e exercícios físicos. Além disso, uma boa noite de sono também é indicada. “O sono ajuda muito na recuperação, para que o descanso seja feito por completo”, esclarece o neurologista.
Para que um paciente seja diagnosticado, é realizada uma avaliação clínica e, em alguns casos, é indicada a realização de exames de imagem e laboratoriais.
“O paciente percebendo os sintomas e a frequência com que a dor aparece, deve procurar um especialista, que fará os encaminhamentos necessários para o tratamento, podendo ser com a prescrição de medicamentos analgésicos ou até alcaloides (agentes utilizados para o tratamento de enxaquecas fortes)”, finaliza Jânio.
O Regional da Transamazônica é reconhecido nacionalmente entre os melhores hospitais públicos do Brasil e possui a certificação ONA 3 Acreditado com Excelência, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), reconhecimento que atesta a qualidade dos serviços prestados à população no interior do Pará.
Fonte: Ascom/HRPT