O Ministério da Educação (MEC) prorrogou, nesta quarta-feira (29 de maio), o prazo para estudantes renegociarem suas dívidas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) — com descontos de até 99%. A princípio, a etapa terminaria em 31 de maio, mas foi adiada até 31 de agosto de 2024.
💰Chamado de “Desenrola Fies”, o programa permite que alunos [veja critérios abaixo] que financiaram as mensalidades do curso superior possam reduzir o valor que ainda estão devendo ao governo.
Para isso, devem entrar em contato com a Caixa Econômica Federal ou com o Banco do Brasil para descobrir as possibilidades de negociação. É possível fazer simulações virtuais do novo contrato.
🧑🎓Quem pode participar? Estudantes que tenham assinado o contrato de financiamento até 2017 e que ainda estivessem com débitos em 30 de junho de 2023.
Quais os descontos?
1- Contratos vencidos e não pagos há mais de 90 dias, em 30/06/2023:
– desconto de 100% nos juros e de 12% no valor principal, para pagamento à vista;
– parcelamento em até 150 vezes, com abatimento total dos juros e das multas.
2- Contratos vencidos e não pagos há mais de 365 dias, em 30/06/2023, de alunos cadastrados no CadÚnico ou que tenham sido beneficiários do auxílio emergencial 2021:
– desconto de 92% no valor total da dívida;
– ou abatimento de 99%, caso a última prestação devida esteja com mais de 5 anos de atraso.
3- Contratos vencidos e não pagos há mais de 365 dias, em 30/06/2023, de alunos fora do CadÚnico e do auxílio emergencial:
– desconto de 77% na dívida consolidada.
4- Estudantes com zero dia de atraso:
– desconto de 12% no valor total, para pagamento somente à vista.
Observações para todos os casos:
– Nas situações em que o parcelamento for permitido, o valor pago por mês não pode ser inferior a R$ 200.
– Se, após a renegociação, o estudante deixar de pagar 3 parcelas seguidas ou 5 alternadas, perderá o direito ao desconto.
Abaixo, veja quantos contratos estavam com pagamento atrasado em cada estado, quando o Desenrola Fies foi anunciado (2023):
Dados por estado de contratos inadimplentes do Fies — Foto: MEC