Na última sexta-feira (26 set. 2025), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira vermelha patamar 1 será aplicada em outubro. Isso significa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A mudança representa uma redução em relação aos meses de agosto e setembro, quando vigorava a bandeira vermelha patamar 2. Mesmo com essa queda, é necessário estar atento ao uso consciente da energia.
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A funcionária pública Margarida Freitas admite que busca entender como o sistema funciona para garantir que o valor da conta não fique além do esperado.
“Eu sei que tem a ver com o período do verão, quando chove pouco. Quando chega essa época do ano, eu já fico ligada, ainda mais porque tenho adolescente em casa. Chega da escola e já liga todos os aparelhos”, comenta.
De acordo com a Aneel, a medida foi necessária devido ao baixo volume de chuvas, que reduziu o nível dos reservatórios e comprometeu a geração nas hidrelétricas. Nesses casos, é preciso acionar as termelétricas — usinas mais caras e menos eficientes.
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica os custos variáveis da produção de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). Quando a bandeira é verde, não há acréscimos. Já nas bandeiras amarela e vermelha, o valor da conta aumenta conforme o nível de consumo.
O executivo de manutenção da Equatorial Pará, Rodrigo Nunes, explica: “A energia produzida em usinas termelétricas é mais cara porque depende da queima de combustíveis fósseis, como óleo, carvão ou gás natural. Esses insumos precisam ser comprados, transportados e armazenados, o que eleva bastante os custos de geração. Além disso, o processo de conversão em energia elétrica é menos eficiente do que nas hidrelétricas, exigindo mais recursos para gerar a mesma quantidade de energia.”























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