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Saiba como ajudar uma mulher que sofre violência doméstica

Existem maneiras seguras de amparar vítimas de violência doméstica sem colocar em risco a vida e a saúde mental das mulheres

Foto: Divulgação
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O vídeo de agressão de DJ Ivis contra a esposa, Pamella Holanda, deixou muitas pessoas incomodadas e indignadas com a violência sofrida. Mas as cenas de socos e pontapés, principalmente na frente de crianças, são mais comuns do que muitos podem imaginar. As informações são do portal Metrópoles.

No entanto, existem maneiras seguras de amparar vítimas de violência doméstica sem colocar em risco a vida e a saúde mental das mulheres.

O professor e coordenador do curso de Psicologia da Unieuro, Vitor Barros Rego, explica como ajudar essas mulheres a se desvencilharem dos maridos da maneira menos traumática possível.

É importante garantir a segurança da mulher antes de denunciar o agressor à polícia, em uma delegacia ou pelo 190. “Caso contrário, ao saber da denúncia, o criminoso pode ficar ainda mais agressivo, chegando a vias extremas, como é o caso do feminicídio”, alerta o professor.

“O ideal é conhecer melhor a realidade dessa mulher para encontrar estratégias mais seguras de afastá-la do agressor”, explica.

Outra dica é se aproximar de pessoas importantes da vida da vítima, para tentar criar uma rede protetiva. “Provavelmente, essa vítima precisará de um abrigo até o agressor ser detido. Por isso, se não puder oferecer sua casa, busque um amigo dela que possa”, afirma o professor.

Ainda de acordo com o profissional, as mulheres costumam ser afastadas de parentes e amigos pelo agressor: “Geralmente, os agressores privam as vítimas de qualquer outro vínculo. Por isso, resgatar essas pessoas que se importam com elas é fundamental”.

Por fim, a última recomendação de Barros é acionar entidades públicas especializadas em violência doméstica. Esses órgãos podem ajudar a elaborar uma estratégia mais assertiva de amparo à vítima. “Entre em contato com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou acione uma delegacia especializada em atendimento à mulher para detalhar o caso e saber melhor como agir”, sugere o especialista.

Fonte: O Liberal

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