O coordenador da Casa Civil, Luís Pereira, representando o Governo do Estado, recebeu, na manhã de ontem, representantes da Associação dos Concursados, para ouvir as demandas referentes ao concurso C-173, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), realizado em 2018. O certame ofertou 2.112 vagas, sendo que 1.388 já foram ocupadas pelos professores aprovados no certame.
A primeira chamada foi no último dia 22 de fevereiro, com 677 convocados; 602 foram nomeados e empossados de imediato. O restante das convocações foi feito em 29 de março e 22 de abril, restando apenas os professores das disciplinas de língua portuguesa e matemática, que somam 615. A meta é zerar o concurso até setembro, mês de validade do processo, de forma que as nomeações pendentes sejam todas garantidas.
A convocação dos aprovados, que o Estado já começou a fazer, é a principal reivindicação da Associação. A demanda do grupo é que aprovados e classificados no concurso sejam chamados para as vagas ocupadas por contratados a partir do Processo Seletivo Seriado (PSS). As vagas ofertadas são para diversas disciplinas para atuação nas Unidades Regionais de Ensino (Ures).
O coordenador da Casa Civil, Luís Pereira, esclareceu aos manifestantes que muitas das contratações por PSS ocorreram em função de que algumas disciplinas não tiveram todas as vagas ocupadas no concurso e o Estado não poderia ter suas aulas paralisadas em função disso. “O governo afirmou que caso haja professores contratados neste período, para as disciplinas de língua portuguesa e matemática, estes serão exonerados e darão vaga para aprovados no concurso”, afirmou.
(Diário do Pará)