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Segurança vai usar tecnologia para monitorar e coibir aglomerações no Pará

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Uma tecnologia que permite monitorar o percentual de pessoas que se deslocam por Belém, Região Metropolitana (RMB) e os demais municípios paraenses é a arma adotada pela área de segurança pública para monitorar as aglomerações e acionar o policiamento e demais órgãos que estão atuando na conscientização da população para cumprir as medidas de isolamento social orientadas pelo Ministério da Saúde durante a quarentena de combate ao coronavírus.

Para usar o software, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) estabeleceu uma parceria com a empresa In Loco, desenvolvedora da tecnologia, que já está sendo usada também em Recife, capital de Pernambuco, onde a prefeitura da cidade já usa a tecnologia para resguardar a saúde e a segurança da população, coibindo a aglomeração de pessoas.

O monitoramento se dará por meio de um aplicativo que acompanha o deslocamento de pessoas a partir dos sinais de aparelhos celulares, permitindo detectar aglomerações a partir da localização de um número expressivo de dispositivos móveis em um mesmo ponto por longos períodos, enviando ao servidor a informação do local e o número identificador dos aparelhos, sem, contudo, identificar diretamente o usuário.

Através dessa ferramenta será possível direcionar ações de comunicação para os órgãos policiadores e fiscalizadores nos municípios e bairros da capital que apresentem maior aglomeração de pessoas nas ruas. O software permite verificar se as pessoas de fato estão ficando em casa, ou ainda mapear aqueles municípios que estão com índice adequado de isolamento ou não, para que a segurança trabalhe de forma mais intensa nesses locais.

Da mesma forma será possível saber também quais são as ruas e os bairros de Belém e RMB nos quais as pessoas estão mantendo o isolamento. “A população pode ficar tranquila, pois isso não quebra o sigilo pessoal. Nós não temos como identificar quem são as pessoas, mas identificamos as aglomerações pelo uso de inteligência artificial, através dos aparelhos celulares”, esclarece o secretário estadual de segurança, Ualame Machado.

 

Fonte: Agência Pará

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