A manifestação dos empresários, presidentes de cooperativas, garimpeiros, com apoio da população e Indígenas Mundurukus, iniciou na segunda-feira (9), durando 48 horas no total, realizou o fechamento da BR 163 em Moraes de Almeida, abrindo passagem para veículos de seis em seis horas, sendo assim um movimento pacífico.
Os organizadores do movimento, que tem Ricardo Aguiar Leite, como um dos líderes, escreveram, nesta quarta-feira (11), uma carta que foi encaminhada ao Presidente Jair Messias Bolsonaro, informando o seu encerramento e anunciando o início de outra movimentação que será liderada pelos Indígenas Mundurukus.
A decisão de finalizar a movimentação ocorreu porque os manifestantes sentiram-se desrespeitados por causa da exoneração do novo Superintendente Regional do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), Coronel da Polícia Militar Evandro Cunha dos Santos, autorizada pelo Governo Federal, que ocorreu devido o mesmo ter anunciado uma futura proibição de queimadas dos equipamentos dos garimpeiros, permitindo somente a apreensão dos veículos, apresentando assim posicionamento favorável às solicitações dos peticionantes.
Consta na carta ainda que após os indígenas Mundurukus iniciarem as manifestações ocorrerá paralisação total, proibindo a passagem de veículos em qualquer horário, permitindo o trânsito somente de carros oficiais e ambulâncias. Dessa forma, os manifestantes não encerrarão o movimento até que sejam atendidos todos os pedidos que serão realizados.
De acordo com o que foi informado, caso haja ação do governo obrigando o encerramento da paralisação na BR 163, em Moraes de Almeida, os manifestantes se deslocarão para outro local, causando assim manifesto em todo o Estado do Pará.
Fonte: Portal Giro