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Semas e PM apreendem 700 metros cúbicos de madeira explorada sem autorização

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Uma operação de combate ao desmatamento ilegal e à exploração ilegal de madeira resultou na apreensão de 700 m³ de madeira explorada ilegalmente. As ações de fiscalização contaram com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e foram realizadas durante todo o mês de abril pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), nos municípios de Ipixuna do Pará, Paragominas e Tomé-Açu, no nordeste paraense.

Foram apreendidas máquinas pesadas e serrarias interditadas, de acordo com a legislação em vigor. “A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade faz o monitoramento, via satélite, de todo o Pará. Os investimentos em tecnologia vêm auxiliando o combate ao desmatamento ilegal no Estado de forma mais efetiva. Operações como essa são frequentes e ocorrerão durante todo o ano”, avaliou Mauro O’de Almeida, titular da Semas.

O coordenador da operação de fiscalização, o engenheiro florestal Everton Dias, informou que foram apreendidos dois tratores de esteiras e uma pá carregadeira no meio da mata. “Os operadores deixaram os tratores em funcionamento e fugiram, quando perceberam a chegada dos fiscais ambientais”, explica.

A carga apreendida estava estocada no pátio de duas serrarias, que receberam os autos de infrações cabíveis, incluindo o pagamento de multas que ainda terão os valores definidos pelo setor jurídico da Semas. As toras de madeira de angelim, maçaranduba e saveira, além de outras espécies, foram destinadas para a prefeitura de Ipixuna do Pará, na condição de fiel depositário. O maquinário foi encaminhado para o depósito de máquinas apreendidas do órgão estadual.

O subcomandante do BPA, major Isaac Roffé, esclareceu que, depois das máquinas terem sido apreendidas, houve uma tentativa dos infratores de recuperarem os bens. “As guarnições entraram na mata e resgataram o maquinário. A unidade militar do local teve essa missão, que só foi possível pela forma interinstitucional e multiprofissional da ação”, concluiu.

(Agência Pará)

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