Um servidor público foi preso pela Polícia Civil (PC) durante a operação ‘Infiltrado’, nesta quarta-feira (22/5). Ele é suspeito de participar de um esquema de corrupção passiva que chegou a lavar R$ 6 milhões para ex-funcionários, no Pará.
Além dele, outras duas pessoas também foram presas. Eles são investigados por peculato e inserção de dados falsos em sistema de informação, além de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A ação policial foi realizada em Belém, Castanhal e Colares, com apoio da Polícia Científica e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar. O objetivo, segundo os agentes, foi desarticular uma associação criminosa.
Além das prisões, foram cumprido cinco mandados de busca e apreensão durante a operação, segundo a polícia.
Como o esquema funcionava?
O Instituto de Gestão Previdenciária e Proteção Social do Estado do Pará (Igepps) informou que detectou alterações suspeitas no sistema de contracheques, o que levou à descoberta de movimentações ilícitas para contracheques de dois servidores inativos de aproximadamente R$ 6 milhões.
Se acordo com as apurações, o servidor ativo era responsável por fazer as alterações no sistema e os dois inativos recebiam os valores.
Durante a operação, segundo a PC, foram apreendidos notebooks, armas de fogo, munições e celulares, que são peças fundamentais para o prosseguimento das investigações.
Todo o material apreendido será analisado para identificar se há outros envolvidos, conforme pontuou a corporação.