Após sete meses de resultados não negativos, acumulando ganho de 22,7% entre junho e dezembro, o setor de serviços do estado do Pará recuou 1,6% na passagem de dezembro para janeirO, ficando abaixo da média nacional de crescimento (0,6%). Com isso, o Pará teve o nono pior desempenho entre as 27 unidades da federação e o pior resultado desde abril (-9,1%) de 2020, quando as medidas de isolamento social foram decretadas no estado. Mesmo com a queda, o estado consegue se manter acima do patamar de crescimento de fevereiro de 2020.
O índice de janeiro foi puxado para baixo principalmente pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (atividades de segurança e vigilância privada, locação de automóveis, consultoria em gestão empresarial) e pelo transporte de cargas (marítimo de cabotagem e navegação de apoio), que sofreram queda no período. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da queda observada no mês de janeiro, o ganho acumulado pelo setor entre junho de 2020 e janeiro de 2021 (20,7%) supera as perdas sofridas com as medidas restritivas de aproximação social, que chegaram a 15,6% entre março e maio/2020. O setor de serviços no Pará conseguiu se manter 1,9% acima do patamar de fevereiro de 2020, antes da pandemia, classificando-se entre as oito, das 27 unidades da federação, que mesmo com a pandemia aumentaram o patamar em relação ao mês de fevereiro de 2020.
A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do Setor de Serviços no país. Sendo que no Pará a pesquisa produz indicadores gerais, sem detalhamento por atividades.
