A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, na tarde deste sábado (11), às 17h56, por meio do twitter, que deu positivo o resultado do exame de diagnóstico para coronavírus do Secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame.
Outros dois integrantes da equipe do governo estadual também testaram positivo. No entanto, a Sespa não informou de quem se trata. Já o exame de diagnóstico para covid-19 realizado pelo governador Helder Barbalho deu inconclusivo e será refeito.
Em nota, a Sespa informou que o secretário Alberto Beltrame, após testar positivo para o novo coronavírus, está em isolamento domiciliar, assim como as duas outras pessoas da equipe que também testaram positivo. O quadro de saúde de todos é estável.
“A Sespa informa ainda que, em relação aos servidores sintomáticos que tiveram contato direto com o secretário, o afastamento será de 14 dias e aqueles sem sintomas o afastamento será de sete dias”.
“A orientação é para que os servidores avaliem os sintomas e ao primeiro sinal de agravamento, tais como: febre, dificuldade de deglutição, dor de garganta, cefaleia intensa, mudanças no paladar e principalmente dificuldade de respirar, devem procurar imediatamente serviço de saúde”, detalhou a nota.
Governador anunciou o teste na quinta-feira
Na última quinta-feira (9), Helder Barbalho anunciou, por meio da conta pessoal dele no twitter, que faria o teste para o novo coronavírus na sexta-feira (10). Ele explicou que que parte da equipe que o acompanha também seria testada.
A notícia veio após o próprio governador confirmar, em comunicado transmitido na TV Cultura, na quinta-feira, que dois integrantes da Sespa, que atuam na linha de frente das ações de combate ao novo coronavírus, tiveram os testes positivados. Um deles, teve contato direto com o chefe do Executivo Estadual.
Um desses servidores ocupa cargo em área estratégica de combate ao vírus, é diretor de vigilância. Já o outro é da área financeira. Este último se encontra internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público.
Fonte: O Liberal