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Três mulheres são presas suspeitas de aplicar o golpe da casa própria no Pará e Minas Gerais

O trio deverá responder por falsa identidade, estelionato e associação criminosa

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Três mulheres foram presas nesta terça-feira (25) pelos crimes de falsa identidade, estelionato e associação criminosa. O trio é suspeito de aplicar o golpe da casa própria no Pará e Minas Gerais. Os prejuízos às vítimas ultrapassam os R$ 100 mil. De acordo com informações da Polícia Civil do Pará, a prisão de uma suspeita de 44 anos ocorreu na cidade de Curuçá, nordeste do estado. Já no distrito de Outeiro, em Belém, aconteceu a prisão de uma suspeita de 28 anos. A terceira investigada, de 57 anos, foi capturada no município de Timóteo (MG), com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos e as presas ficarão à disposição da Justiça.

As prisões ocorreram no âmbito da operação “Casa Própria”, deflagrada pela Polícia Civil do Pará, através da Divisão de Combate à Crimes Contra Direitos Individuais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCDI/DECCC). As investigações vinham sendo feitas desde o dia 15 deste mês.

Segundo o inquérito policial, o golpe era praticado pelo trio, que dizia trabalhar com pessoas ligadas ao programa habitacional do Governo Federal e se passavam por funcionárias de um banco, disponibilizando suposto financiamento de casa própria.

As suspeitas ofereciam os imóveis a preços abaixo do valor de mercado e com condições especiais de pagamento. A divulgação em redes sociais era utilizada para atrair as vítimas. Durante a investigação, foi descoberto um grupo em um aplicativo de mensagens com mais de 100 pessoas que pagaram o valor de R$ 10 mil como suposta entrada do apartamento.

“As investigações comandadas pelas equip​es da Polícia Civil apuraram que duas das suspeitas empreenderam fuga após aplicarem golpes na capital paraense. Porém, mediante o trabalho de inteligência policial, elas foram identificadas e presas”, destaca o delegado-geral, Walter Resende.

O delegado Yan Roberto Almeida da Silva, titular da Divisão de Combate a Crimes Individuais, detalha o esquema. “De acordo com as vítimas, o pagamento era realizado via PIX com depósito de R$ 6 mil e o valor de R$ 4 mil deveria ser entregue em mãos. Algumas vítimas identificadas pela DCDI adquiriram mais de uma cota do imóvel. O inquérito em trâmite na DCDI investiga o caso de oito vítimas, o que totaliza um prejuízo de mais de R$ 100 mil”.

Fonte: O Liberal

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