A Polícia Civil de Santarém, oeste do Pará, prendeu no final da tarde desta segunda-feira (27), no bairro São Cristóvão, três pessoas suspeitas de integrar a facção Comando Vermelho. No momento do flagrante, a polícia encontrou com os suspeitos meio balde de substância semelhante a cocaína, solução de bateria e barrilha.
Segundo informações do delegado Jair Castro, as prisões de dois homens e uma mulher são ainda um desdobramento da operação que resultou na identificação dos suspeitos de atentar contra a vida do policial civil Euler Rego.
A polícia estava atrás de um dos suspeitos quando ele entrou na casa dos comparsas para se esconder. No momento em que a polícia chegou à residência no bairro São Cristóvão, um homem e uma mulher estavam preparando drogas. No local também foi encontrado um dos suspeitos de envolvimento no atentado ao investigador.
Os três suspeitos foram conduzidos a 16ª Seccional de Polícia Civil. Todo o material apreendido também foi levado para a delegacia e deve ser submetido à perícia no Centro de Perícias Científicas (CPC).
O crime
O atentado ao policial aconteceu na tarde de sábado (25), no bairro Uruará, em Santarém. As investigações começaram logo que a polícia foi comunicada do caso. Um grande efetivo de policiais militares e civis foi mobilizado.
Ainda no sábado, quatro pessoas foram presas, sendo três homens e uma mulher, que teriam dado apoio aos suspeitos de participação no atentado. Os três homens tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas e foram para o Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, e a mulher, por estar grávida, teve a prisão convertida em domiciliar e deve cumprir medidas cautelares.
No domingo (26), os quatro suspeitos de participação efetiva no atentado foram localizados no município de Placas. Eles teriam recebido a polícia com tiros, e durante intervenção policial, os quatro foram mortos.
Os quatro mortos em confronto com a polícia: Raiane Barros Rodrigues, de 24 anos, o namorado dela, Bruno Lima Feitosa, de 27 anos, Maycon Rodrigues e Gabriel Silva e Silva.
Por Sílvia Vieira, G1 Santarém — PA