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Vai à praia? Dermatologista explica os cuidados com a pele no verão

Crédito: Reprodução/ Freepik
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O verão paraense é um dos mais marcados por altas temperaturas que além do calor, também podem provocar queimaduras, ressecamento e outros danos a nossa pele. Por isso alguns cuidados são essenciais para manter uma pele bonita e saudável, sem os efeitos negativos do sol.

Mas existem muitas dúvidas em relação a esses cuidados, a maioria se justifica pelo fato de que cada tipo de pele tem características próprias, e isso ainda varia de acordo com cada pessoa ou mesmo cada parte do nosso corpo.

Essas e outras especificidades podem ser identificadas com acompanhamento de um profissional, nesse caso um dermatologista. 
Mas se você não pode consultar um dermatologista antes de ir à praia, ou de se expor ao sol, o Portal Roma News esclareceu algumas dúvidas importantes sobre os cuidados com a pele no verão, com a médica dermatologista Kátia Sheylla Malta Purim.

Confira:

1. Há diferenças nos cuidados com a pele branca e negra durante o verão? 

A pele negra tem uma maior proteção natural ao sol do que a pele branca, mas ambas precisam de cuidados básicos em relação a proteção solar, hidratação cutânea e prevenção de dermatoses comuns no verão como micoses, infecções bacterianas, virais e parasitárias.  Medidas fotoprotetoras são indicadas para prevenir os efeitos nocivos do sol em todas as faixas etárias e tipos de pele desde a infância.  

2. Quais as diferenças entre o protetor solar voltado para o rosto e para o corpo? Porque precisa de um para cada região?

 A pele da face é mais delicada e sensível e requer atenção especial pela maior exposição diária ao sol, vento e poluição ambiental. Na face há maior ocorrência de danos solares como manchas, queimaduras, rugas e câncer da pele, bem como, presença de acne, oleosidade, rosácea, alergias, dermatoses acionadas pela luz etc.  Atualmente é recomendado fator de proteção solar (FPS) 30 (ou mais), devendo-se buscar orientação médica para escolha do produto adequado a cada pele, suscetibilidade individual e necessidade específica.

3. Crianças podem ser expostas a partir de qual idade? Qual o tempo máximo de exposição com menos prejuízos?

 Caso não haja restrição médica, os bebês podem tomar banho de sol antes das 10 horas da manhã e depois das 16 horas da tarde. A exposição direta da pele à luz solar com duração de 6 a 8 minutos ao dia só é recomendada a partir dos seis (6) meses de idade e nos horários adequados. Nessa faixa etária poderão ser usados protetores solares apropriado para a idade mediante recomendação médica. 

4. Quais os cuidados para quem tem vitiligo no verão? 

Os cuidados incluem estratégias para evitar queimaduras solares, como filtros solares de amplo espectro, roupas, acessórios, alimentação adequada, escolha de horários de menor radiação solar e acompanhamento médico.  A exposição descontrolada e desprotegida à radiação pode causar danos à pele, aos olhos e à saúde.

5. Quais as melhores formas de manter o corpo e a pele hidratados? 

O melhor recurso para a hidratação do corpo e da pele é a ingesta regular de água, complementada com outras fontes de líquidos (água de coco, sucos, chás naturais etc.).  No verão a maior transpiração e os banhos de mar e piscina tendem a aumentar o ressecamento cutâneo.  O Dermatologista pode indicar o hidratante corporal e facial apropriado e o conjunto de cuidados cutâneos diários de melhor qualidade para cada pele. 

6. Queimou, descascou ou surgiu alguma irritação: em todos os casos se deve procurar o médico ou algumas pequenas urgências podem ser resolvidas em casa?  

Situações aparentemente simples podem complicar. Dependendo da idade, da saúde individual, do tipo de lesão, da extensão e das áreas comprometidas, o quadro pode ser leve, moderado ou grave. Queimaduras solares podem evoluir com bolhas, manchas, cicatrizes, infecções, necrose e danos temporários ou definitivos. Além disto, o filtro solar não protege contra a insolação. Na dúvida é melhor procurar o médico.  

Fonte: Portal Roma News

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