Registros em vídeos e fotos foram enviados à nossa redação mostrando às dificuldades enfrentadas por motoristas na manhã desta quinta-feira (22), na altura do km 170, entre os municípios de Medicilândia e Uruará, no sudoeste paraense.
Com as fortes chuvas que caem na região, a estrada ficou escorregadia e em alguns pontos tomada pelos atoleiros. Nem com ajuda de tratores, os veículos pesados conseguiram vencer a lama. (Vídeo abaixo)
Cenas como essas devem se repetir até o final do mês de abril do próximo ano, no chamado inverno amazônico. Uma viagem que no verão leva em média de 4 horas, para percorrer um trecho de 180 quilômetros, que liga as cidades de Uruará a Altamira, nesse período pode levar até um dia.
Aberta na década de 70, a pavimentação da BR-230, também conhecida como Rodovia Transamazônica, nunca foi totalmente concluída. O asfalto finda logo depois da cidade de Medicilândia e até Rurópolis é tomada pela poeira no verão e pela lama nesse período chuvoso. Quem precisa trafegar neste trecho da rodovia terá de redobrar os cuidados e ter muita paciência até conseguir chegar ao seu destino final.
“Agora estamos retornando para Uruará. Aqui só passa moto e olhe lá”, disse o passageiro João Bernardo, que vinha para Altamira.
Posicionamento do DNIT
DNIT informa que mantém no trecho, cito-o 10 Km da cidade de Uruará, conhecido popularmente como Km 170, equipe técnica e operacional com equipamentos atuando de forma contínua para atender as premissas de manutenção em rodovia não pavimentada, assim como as demandas que porventura ocorram no presente período de chuvas intensas, garantindo a trafegabilidade aos usuários da BR-230/PA.
A Voz do Xingu – por Wilson Soares
