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Cesta básica do paraense sofre alta de 21%; óleo de cozinha é o item mais caro, aponta Dieese

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A cesta básica do paraense está mais cara, segundo um levantamento divulgado ontem, 20, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o estudo, realizado entre fevereiro e meados de março, a alimentação básica no Pará alcançou quase 22% contra uma inflação de 6,22%.

Os itens tiveram altas de preços acumuladas em percentuais bem superiores à média de alta da cesta básica, com destaque para o óleo de cozinha, com alta acumulada no período de 101,15%, seguido do arroz (77,00%); feijão (43,41%); carne bovina (36,13%) e leite (29,27%). 

Outros produtos da cesta básica também tiveram reajustes acumulados em percentuais superiores à inflação, calculada para o mesmo período, como é o caso do açúcar, com alta de 15,15%, seguido da farinha de mandioca (15,08%); manteiga (14,41%); café (14,36%) e da banana (13,61%). Aqui a inflação alcançou 5,06%.

Segundo o Dieese, as altas nos preços de bens e serviços, principalmente nos produtos básicos, não terminaram no mês passado, a tendência ainda é de novos aumentos nestes meses que virão. O departamento ressalta a importância do advento de novas parcelas do auxílio emergencial e o aumento da vacinação para todos, devido à alta nos valores da alimentação do paraense.

Fonte: Portal Roma News

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