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Pará lidera ranking pecuário de adoção da Inseminação Artificial na Região Norte

O Estado do Pará é o primeiro colocado da Região Norte, com 21,32% das matrizes aptas para reprodução inseminadas
O Estado do Pará é o primeiro colocado da Região Norte, com 21,32% das matrizes aptas para reprodução inseminadas
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O Pará está entre os 10 estados brasileiros que mais fazem uso da Inseminação Artificial (IA) na pecuária, segundo levantamento da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Cerca de 74% dos municípios praticam a técnica no Estado, o que confere a 9ª colocação no ranking das unidades federativas que mais adotam a IA e o primeiro colocado da Região Norte com 21,32% das matrizes aptas à reprodução inseminadas. Santa Catarina aparece no topo do ranking nacional.

A Biotécnica Reprodutiva (inseminação artificial) é empregada nos rebanhos bovinos com aptidão ao corte, assim como no leite. Os dados da Asbia revelam que o uso da IA no Pará é maior na cadeia produtiva do corte (23,2% das fêmeas inseminadas), onde registra-se percentual superior à média nacional (22,2%).

O estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), vem adotando iniciativas para desenvolver pesquisa agropecuária e a difusão e Transferência de Tecnologia (TT) na pecuária do estado. Um dos programas postos em práticas e que já vem dando resultados, como informou o coordenador de produção animal da secretaria, veterinário Ronnald Tavares, é o Programa de Melhoramento de Búfalos com Inovação para o Estado do Pará (Promebull), essa ação é fruto de uma parceria da Secretaria de Estado com a Embrapa.

“Além disso, os treinamentos práticos relacionados à biotécnica vêm sendo promovidos a produtores rurais em diversos municípios do Estado, através da Diretoria de Desenvolvimento Agropecuário e dos Núcleos regionais da Sedap, com o objetivo de popularizar a técnica e a formação de mão de obra local”, ressaltou Tavares.

O coordenador de produção animal da Sedap, Ronnald Tavares, observa que os números, apesar de mostrarem uma expressiva evolução ao longo do tempo na aplicação da técnica no Estado, evidenciam também o vasto campo de oportunidades que ainda existe.

“Nosso Estado possui diversas condições que o torna estratégico na produção de alimentos, porém ainda precisamos trabalhar a intensificação dessa produção. É nesse sentido que o uso da Inseminação Artificial, assim como outras biotécnicas, mostra a sua importância, pois possibilita a introdução de material genético de animais superiores em nossos rebanhos”, salientou o veterinário da Sedap.

*Texto de Rose Barbosa (Sedap).

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