Foram sepultados por volta das 23 horas deste domingo (1º) os corpos dos três caçadores encontrados mortos numa área de mata da reserva indígena Parakanã, localizada a 30 km de Novo Repartimento, no sudeste do Pará. Segundo o advogado das famílias dos homens, Cândido Júnior, até por volta do meio-dia, os cadáveres seguiam no Instituto Médico Legal de Marabá (IML), onde foi feito o reconhecimento deles por parte dos parentes e, logo depois, foi realizado o exame de necropsia. A Polícia Federal segue investigando o caso, na tentativa de identificar a autoria dos assassinatos.
Assim que foram liberados, os corpos foram levados para a Câmara Municipal de Novo Repartimento, onde ocorreu o velório. Em seguida, transcorreu o sepultamento no cemitério público da cidade, confirmou o advogado Cândido Júnior. Cândido informou que chegou a ver fotos de os corpos amarrados e que estava enterrados quando foram encontrados por policiais.
Uma manifestação pedindo justiça para o caso foi organizada às 17h deste domingo, saindo do Trevo e se dirigindo até a Câmara Municipal de Novo Repartimento. O movimento, porém, não está sendo organizado pelos familiares dos caçadores, esclareceu o advogado.
Cosmo Ribeiro de Sousa, de 29 anos, José Luís da Silva Teixeira, de 24 anos, e Wilian Santos Câmara, de 27 anos, estavam desaparecidos desde a tarde do último domingo (24), quando saíram para caçar, juntos, na reserva indígena Parakanã e não retornaram. Em forma de protesto, familiares e amigos dos homens interditaram a rodovia federal BR-230, mais conhecida como Transamazônica, para cobrar agilidade nas buscas.
Rito funerário
O polo da Polícia Científica, em Marabá, liberou para os familiares, por volta das 17h, deste domingo (1º), os corpos de Cosmo Ribeiro de Sousa, José Luís da Silva Teixeira e Wilian Santos Câmara.
Os cadáveres passaram por perícia legal no IML, em Marabá, após serem localizados, no sábado (30), na reserva indígena Parakanã, a cerca de 30 km de Novo Repartimento, no sudeste do Pará.
As famílias aguardavam com expectativa a chegada dos corpos para, finalmente, realizar os ritos funerários.
Fonte: O Liberal