O acidente que derrubou parte da ponte sobre o rio Moju, no último sábado (6), no complexo da Alça Viária, deixou os órgãos que garante a segurança da navegação no Estado do Pará, com o alerta máximo ligado. Três dias depois da colisão da embarcação com a ponte do Moju, uma balsa acertou de raspão a ponte que fica no Rio Guamá, no município de São Miguel do Guamá, nordeste do Estado.
Além de cumprir os padrões de segurança para a navegação, é fundamental que a documentação das embarcações esteja regular. No caso da balsa que levava rejeitos de dendê e colidiu com a ponte sobre o rio Moju, foi constatado que sua documentação não estava regular o horário da navegação durante o acidente era proibido.
Após apreender a embarcação, a equipe policial da delegacia de São Miguel do Guamá constatou que a balsa estava com documentação vencida e os tripulantes não possuem capacidade para conduzir veículo fluvial.
Cinco ano atrás (em março de 2014), um acidente quase idêntico ao da madrugada deste sábado (06), também derrubou parte da estutura de uma das pontes sobre o rio Moju. Naquela ocasião, uma balsa da Agropalma, que transportava 900 toneladas de dendê, se chocou com um dos pilares da estrutura de concreto localizada em um ponto diferente do município localizado no nordeste do Pará.
Na segunda-feira (8), o governo do Pará avisou que mais balsas e outros tipos de embarcações de transporte de veículos e passageiros seriam disponibilizadas para os usuários de cidades como Cametá, Barcarena e Moju, entre outras. Medidas como reformas de portos da região também foram anunciadas enquanto as obras da ponte sobre o rio Moju não estiver finalizada.
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