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Cooperativa é multada em R$ 2,7 milhões por desmatamento e atividade ilegal no Pará

Caso ocorreu em São Féliz do Xingu, no sudoeste paraense. Mineradora São Francisco de Assis, como proprietária e responsável pela área, também foi autuada pelo desmatamento em R$ 730 mil.

Foto: Reprodução / MJSP
Foto: Reprodução / MJSP
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A Cooperativa Brasileira de Mineradores e Extrativistas (Coobramex) foi multada em R$ 2 milhões pela extração mineral não licenciada e em R$ 730 mil por desmatar 145 hectares, ilegalmente, na cidade de São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará. A ação foi divulgada nesta sexta-feira (2) pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP).

Além disso, como proprietária e responsável pela área, a Mineradora São Francisco de Assis também foi autuada pelo desmatamento em R$ 730 mil.

As autuações ocorreram durante fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal (PF), pela operação ‘Guardiões do Bioma’, na última quarta (30), na área de garimpo da Coobramex.

Fiscais apreenderam todo o maquinário encontrado. — Foto: Reprodução / MJSP

Fiscais apreenderam todo o maquinário encontrado. — Foto: Reprodução / MJSP

Os fiscais do Ibama e policiais federais encontraram no local uma grande estrutura com 12 motores estacionários, que servem para movimentar máquinas e materiais pesados ou em grande quantidade; e nove retroescavadeiras, entre outros equipamentos, em plena atividade. Todos foram apreendidos.

As retroescavadeiras foram retiradas da área de garimpo e colocadas em depósitos das prefeituras de São Félix do Xingu, Ourilândia do Norte e Conceição do Araguaia. As atividades de extração mineral e uma pista de pouso não autorizada foram embargadas, segundo informações do MJSP.

Guardiões do Bioma

Desde 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) coordena a Operação Guardiões do Bioma, que conta com a participação de órgãos federais e estaduais.

A operação começou com o eixo de combate às queimadas e incêndios florestais e, em 2022, se estendeu ao combate do desmatamento ilegal e ilícitos ambientais em terras indígenas. 

Já foram desenvolvidas ações em 43 municípios e 2.213 ocorrencias verificadas, sendo 2.025 de desmatamento ilegal, 107 de transporte de produtos florestais e 80 de garimpo ilegal

De março a julho de 2022, a operação causou prejuízo de R$ 481,2 milhões aos criminosos ambientais como resultado de bens apreendidos e 863 mil multas aplicadas em áreas mapeadas.

Nesse período também houve a fiscalização de mais de 80 serrarias; apreensão de 13,8 mil m³ de madeira; prisão de mais de 350 pessoas, entre outras ações. O trabalho também teve como resultado, a redução de 21,42% em área agregada de desmatamento em dez municípios.

Fonte> G1 Pará

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