Search
Close this search box.

Altamira: PF e Ibama fazem operação contra garimpo ilegal na região do Xingu

Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF
Continua após a publicidade

Nesta sexta-feira 16, a Polícia Federal de Altamira em conjunto com o IBAMA, no âmbito do projeto Guardiões do Bioma, deflagrou uma operação no garimpo Manelão com o fim de combater crimes ambientais, de usurpação e redução a condição análoga a de escravo.

O garimpo Manelão fica no meio da Floresta Amazônica, dentro da Terra indígena Trincheira Bacajá, e já tem mais de uma década de funcionamento irregular.

Foto: Divulgação/PF

Para deslocamento dos agentes até o local, que fica aproximadamente 200 quilômetros de Altamira, foram utilizados três helicópteros do IBAMA.

No local, foram encontradas duas escavadeiras hidráulicas, cujo valor aproximado é de 700 mil reais cada. Com amparo legal, elas foram destruídas pelos agentes, gerando prejuízo aproximado aos criminosos na ordem de 1,4 milhão de reais.

Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF

Além das escavadeiras hidráulicas foram encontradas e apreendidas algumas peças que aparentavam ser de ouro, bem como ferramentas utilizadas na extração irregular do minério e uma arma de fogo!

No local a equipe pôde perceber as condições sub-humanas a que estão submetidos os operários arregimentados pelos donos do garimpo para executar a lavra do ouro.

Os barracões não possuem qualquer condição de higiene, não havendo local para banho e realização das necessidades pessoais.

Foto: Divulgação/PF

Um operário chegou a dizer que tinha uma carga horária aproximada de 12 horas, não sendo fornecido a ele qualquer equipamento de proteção individual.

Porcos circulavam em meio aos pertences dos operários e, inclusive, foi relatado que onças também transitam no local, demonstrando a total situação de risco e descaso a que estão expostos estes trabalhadores.

As penas somadas dos crimes investigados podem chegar a 14 anos de prisão.

Com informações da Assessoria de Comunicação da PF em Altamira

Compartilhe essa matéria:

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *