A Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta quinta-feira (2), a 5ª Fase da Operação Isis. A ação cumpriu três mandados de busca e apreensão, destinados à investigação da prática do crime de divulgação e armazenamento de conteúdo de abuso e exploração sexual infantil por meios cibernéticos. Durante as investigações, foram identificados dois suspeitos que integravam um grupo de compartilhamento de material pornográfico infantil.
Segundo a Polícia Civil, os celulares apreendidos foram apresentados na unidade policial e encaminhados para perícias. As investigações seguem sob sigilo, com intuito de esclarecer os fatos apurados e identificar outros envolvidos.
“Com o trabalho investigativo e diligências conseguimos identificar a origem do material e os destinatários, que distribuíam os vídeos e também participavam de um grupo de compartilhamento de conteúdo sexual envolvendo menores. De posse das evidências pedimos ao Judiciário as medidas cautelares às quais seguimos dando cumprimento nesta manhã”, explicou a delegada Lua Vieira, titular da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por meios Cibernéticos (DCCV), que coordena a operação e conta com a participação de peritos da Polícia Científica do Pará.
De acordo com a delegada Vanessa Lee, titular da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), as operações que estão sendo deflagradas fazem parte do plano estadual de combate aos crimes contra vulneráveis da Polícia Civil e serão intensificadas para prender e responsabilizar os envolvidos em crimes praticados pela internet.
“Nossas frentes de trabalho estão atentas para que possam, da maneira mais célere, combater os criminosos que atuam no meio cibernético. É muito importante que as pessoas que porventura identificarem o envolvimento de algum familiar – seja filho, sobrinho ou parentes menores – em situação que configure crime sexual contra crianças e adolescentes na internet procure a Polícia Civil e faça a denúncia para que o caso seja investigado”, pontuou Vanessa Lee.
Fonte: O Liberal