Search
Close this search box.

Altamira: Simpósio promove troca de experiência sobre agricultura sustentável na cadeia do cacau

Evento começou nesta terça e vai até amanhã 15 de junho, em Altamira (PA), com transmissão pela internet

Foto: Wilson Soares - A Voz do Xingu
Foto: Wilson Soares - A Voz do Xingu
Continua após a publicidade

O II Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro – SSAF Cacau ocorre nesta terça-feira, 14, até amanhã 15 de junho, no auditório da Associação dos Municípios do Consórcio Belo Monte – ACBM, em Altamira, no Pará. O evento pretende promover troca de informações e experiências sobre o uso de sistemas agroflorestais com o cacaueiro como um modelo de agricultura sustentável, visando a proposição de políticas públicas e programas que possam contribuir com o aumento da eficiência da cadeia produtiva do cacau no estado do Pará e toda a região Amazônica brasileira.

A diretora-geral da CEPLAC (Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira), Lucimara Chiari, destaca a importância de realizar o segundo SSAF Cacau no Estado do Pará. “Gostaria de destacar a importância de realizar um evento como esse no polo cacaueiro transamazônico que é o que mais cresce no Brasil utilizando SAF e recuperando áreas de pastagens degradadas, aliando produção e responsabilidade socioambiental”, afirma.

Com entrada gratuita, o público esperado envolve pesquisadores, professores, estudantes, produtores rurais, cooperativas, agentes do poder público, consultores, técnicos agropecuários, profissionais da indústria e demais atores relacionados à cadeia do cacau e chocolate que atuam na Amazônia. Atualmente, em torno de 350 participantes deve participar do evento.

“O simpósio contará com 7 painéis temáticos abordando uma variedade de temas importantes relacionados a cacauicultura em sistemas agroflorestais, passando por discussões e análises sobre a viabilidade econômica, potencial de contribuição do arranjo para a mitigação de passivos ambientais, o empreendedorismo ligado aos SAFS, entre outros. Estes temas serão abordados por pesquisadores, produtores rurais e outros profissionais que atuam na cadeia”, adianta Lucimar Souza, diretora adjunta de desenvolvimento territorial do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

A iniciativa tem apoio da AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), da GIZ (Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável) e do Governo do Estado do Pará, através Sedap/Funcacau. O Simpósio conta com a realização do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária); da CEPLAC; do governo do Pará, por meio da Sedap (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca) e da Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade); do IPAM; da SBSAF (Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais); e da GIZ (Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável).

Sistema Agroflorestais

Os SAFs (Sistemas Agroflorestais), além de serem uma alternativa para a recuperação de áreas desmatadas e degradadas da Amazônia, integram floresta e agricultura, ao mesmo tempo provendo serviços ambientais como a manutenção da biodiversidade, a manutenção do ciclo da água e do estoque de carbono. Além disso, a utilização do SAF contribui para promover a diversificação de produtos economicamente capazes de gerar emprego e renda, portanto, gera benefícios econômicos, sociais e ecológicos.

O Cacau em SAFs

No caso do cacau, além do tradicional SAF cabruca, predominante nos estados da Bahia e do Espírito Santo, onde o cacaueiro foi plantado sob árvores da Mata Atlântica, em todas as regiões produtoras, observa-se arranjos a inclusão de cultivos perenes, como a seringueira, açaí, coco, pupunha e com espécies florestais. Esses sistemas, além dos benefícios ecossistêmicos, diversificam as atividades econômicas dentro da propriedade, de forma a aumentar a lucratividade por unidade de área e minimizar os riscos de perda de renda devido a eventos climáticos fortuitos ou condições adversas de mercado.

Serviço:

II Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro

Data: 14 e 15 de junho

Horário: 8h às 12h e 14h às 18h

Local: Auditório da ACBM

Compartilhe essa matéria:

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *