A Justiça Militar está apurando se o tiro que matou policial militar, Edileno Américo, de 36 anos, em Cametá, nordeste paraense, partiu de um tenente da PM, identificado como Castro. Segundo a corregedoria da instituição, o laudo do disparo aponta que o tiro saiu de uma arma calibre ponto 40, que é arma padrão da Policia Militar.
O promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, informou ao Portal Roma News que denúncias apontaram que os criminosos que tentaram fugiram pelo rio Tocantins, estariam armados apenas com facas. Em imagens divulgadas nas redes sociais, mostram a vítima de frente para o rio, a primeira linha de investigação apontou que o tiro não partiu do rio, mas de trás da vítima.
De acordo com as denúncias à corregedoria, o policial militar, tenente Castro teria condutas indisciplinares como apontar arma para cachorros, disparar para o alto e em áreas de mata, mesmo não estando em ação. A instituição informou ainda que o laudo do tiro que atingiu o soldado Américo, partiu de uma arma ponto 40, padrão da polícia militar.
As denúncias estão sendo apuradas, o tenente Castro será chamado para prestar esclarecimentos sobre o caso. Após a apuração, será aberto pela Justiça Militar um inquérito para investigar o crime.
O crime
O Policial Militar do 32° BPM, identificado como Américo, morreu após ser baleado em uma ação no município de Cametá, nordeste do Pará, na última terça-feira, 20. Durante o confronto, no trapiche da cidade, um disparo de arma de fogo atingiu a cabeça do PM, que chegou a ser levado para o Hospital Regional de Cametá, mas não resistiu aos ferimentos.
As informações foram divulgadas com exclusividade pelo Portal Roma News