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PF cumpre mandados de prisão e busca e apreensão na Terra Indígena Ituna-Itatá, em Altamira, no Pará

Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF
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A Polícia Federal em Altamira, realizou nesta sexta-feira (29 de setembro), uma megaoperação no interior da Terra Indígena Ituna-Itatá, que fica entre os municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará.

Foto: Divulgação/PF

Durante a operação que foi denominada de “Contragolpe”, foi dado o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, além de prisões preventivas de pessoas envolvidas nos atos de violência que resultaram em destruição de várias pontes e de um veículo oficial da Adepará.

Foto: Divulgação/PF

O objetivo da operação é o combate ao desmatamento ilegal na terra indígena que ocasiona o aniquilamento da vegetação nativa da região Amazônica para dar espaço a pastos para a criação de gado, de forma ilegal.

Estima-se que a região da TI Ituna-Itatá haja a presença de um grupo indígena em isolamento voluntário, designado “Igarapé Ipiacava”. Por esta razão, no ano de 2011, restringiu-se o direito de ingresso, locomoção e permanência de pessoas estranhas aos quadros da FUNAI, na área, por meio da publicação de Portarias. Está vigente, atualmente, a Portaria FUNAI nº 529/2022, que prorrogou o prazo de restrição por mais três anos.

Durante a operação, a Polícia Federal contou com a presença de mais de 60 policiais federais, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal, IBAMA, ADEPARÁ e Força Nacional.

Foram apreendidos celulares e documentos que serão usados para instruir a investigação e auxiliar na conclusão do inquérito policial.

Os presos foram levados até o presídio em Vitória do Xingu, onde se encontram à disposição da justiça.

Com informaçoes da Ascom/PF em Altamira.

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