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Pará produziu mais de 13 milhões de sementes híbridas de cacau ano passado

Quase 6 mil produtores de 69 municípios paraenses foram beneficiados, mostra balanço apresentado em reunião do Conselho Gestor do Funcacau

Foto: Divulgação / Agência Pará
Foto: Divulgação / Agência Pará
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Aproximadamente 13 milhões e 400 mil sementes híbridas de cacau foram produzidas ano passado com recursos financiados pelo Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau), que é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). Em todo o Estado foram distribuídas 11.548.490 sementes para 5.587 produtores de 69 municípios do Pará. Esses dados foram apresentados na reunião extraordinária do Conselho Gestor do Fundo, com apresentação do relatório de atividades 2023. A programação foi realizada nesta sexta-feira (8 de março), na sede da Sedap.

A execução do projeto de produção de sementes híbridas é feita de maneira integrada entre a instituição estadual e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) com um investimento de R$ 771.618,00. Entre os principais resultados da produção e distribuição desse tipo de semente, como avaliou o secretário de desenvolvimento agropecuário e da pesca, Giovanni Queiroz, que presidiu o encontro, é o aumento da produtividade de cacau no Estado do Pará. O gestor lembrou que o Pará é o maior produtor de cacau do Brasil e as ações que são realizadas para melhoria da qualidade e produtividade da lavoura cacaueira é resultado das ações executadas por meio dos recursos do Funcacau.

Além da Sedap, instituições como a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), a Emater, a Ceplac e a Federação da Agricultura do Pará (Faepa) /Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) fazem parte do Conselho Gestor do fundo. Participam do Funcacau 16 membros entre titulares e suplentes.

Foto: Divulgação / Agência Pará

Capacitações – Um dos temas também apresentado durante a reunião foi o programa de desenvolvimento rural sustentável das regiões produtoras de cacau do Estado do Pará. A ação é de responsabilidade também da Sedap e Ceplac. De acordo com as informações repassadas pela engenheira agrônoma Dulcimar Melo, que integra a equipe do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Cacau (Procacau), foram capacitados 40 técnicos em manejo, produção e fitossanidade do cacaueiro. “Também houve a capacitação de 24 produtores em processamento do cacau e derivados (bioeconomia da cacauicultura)”, detalhou a engenheira agrônoma.

O programa resultou, ainda, conforme a apresentação, na contratação de seis profissionais da área de pesquisa e inovação, 21 na área de difusão de tecnologia e três na área de suporte técnico-administrativo. O programa prevê a capacitação de 9 mil produtores em três anos.

Outra iniciativa apresentada na reunião de balanço foi o da implantação de estrutura para incubadora de empresas voltadas para a cadeia produtiva do cacau em Altamira, na Região de Integração do Xingu. O projeto foi executado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet). De acordo com a apresentação, cinco empresas foram alcançadas com o projeto.

Durante a reunião também foram apresentados e votados os projetos que serão executados este ano, entre os quais o de internacionalização de amêndoas de cacau que objetiva, conforme esmiuçou Dulcimar Melo, elevar a qualidade das amêndoas de cacau por meio do fomento e capacitação, visando aprimorar a sustentabilidade e a produção de cacau.

O público-alvo do projeto, segundo as informações repassadas na reunião, são os produtores de cacau das regiões Xingu, Transamazônica, Baixo Tocantins e nordeste paraense. A previsão é que sejam contemplados 200 produtores com distribuição de kits para cada região.

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Comments 1

  1. Thassio chiaratti Limana says:

    Palavras bonitas, mas na realidade o produtor está largado sem nenhuma assistência técnica, estamos caminhando com as próprias pernas, 20 anos que trabalho com cacau nunca recebi uma visita desses órgão,, estou recebendo assistência agora de empresa privada.
    Falo por experiência, o produtor faz suas próprias pesquisas por falta de acompanhamento técnico, as pessoas lê esses artigos acham muito bom mas na realidade é bem diferente.

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