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Produtores de cacau focam na qualificação

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Líder da produção nacional de cacau, o Pará tem reforçado a capacitação de seus produtores como forma de melhorar a qualidade do produto e expandir a atividade no estado, sobretudo na região da Transamazônica, principal polo produtor. A meta é qualificar, até o começo de 2025, cerca de 700 produtores com cursos profissionalizantes. Recentemente, o Pará ficou com a medalha de prata na premiação Cocoa of Excellence Awards (Cacau de Excelência), considerada a de maior prestígio no reconhecimento de produtores das melhores amêndoas do mundo.

Senador Zequinha Marinho

Com um investimento de R$ 2,5 milhões na profissionalização da cadeia cacaueira, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) explica que essa iniciativa é um passo inicial para a implantação do primeiro Centro Vocacional Tecnológico (CVT) do cacau na Amazônia. “O Pará tem um potencial muito grande nesse mercado, que é bastante promissor. Estamos criando as condições para que nossos produtores possam se qualificar, fomentando a economia local e promovendo o desenvolvimento para o nosso estado, especialmente para a Transamazônica”, comentou o senador.

O CVT reúne atividades de ensino, pesquisa e extensão para promover a interação direta da academia com o setor produtivo e a comunidade regional. Além da promoção de cursos de extensão tecnológica e organizacional, esse centro possibilita a incubação de cooperativas e agroindústrias, a realização de consultorias e assessorias técnicas e organizacionais para micro e pequenos empreendimentos.

Como etapa do CVT, foi realizado na última semana, o curso de Análise Sensorial de Cacau e Chocolate, com o chef e chocolatier Fábio Sicília. Produtores de Medicilândia, Brasil Novo e Placas participaram da qualificação, realizada pela Biotec-Amazônia, executora e parceira do senador Zequinha na missão de impulsionar a qualidade da produção paraense.  

Paulo Amorim, produtor de cacau na Transamazônica, foi um dos participantes da capacitação. Ele comentou sobre as técnicas apresentadas durante o curso, como o método que oferece uma descrição detalhada das características sensoriais do produto, como aroma, sabor e textura. “Seria interessante pensar num outro momento em que promova a integração de outras análises sensoriais envolvendo a floresta e seus cheiros numa mistura de cacau, chocolate e componentes e ativos florestais”.

Em novembro, a BioTec Amazônia deverá promover, nos municípios de Uruará e Placas, outros dois cursos de capacitação. Todos os cursos são gratuitos e direcionados aos produtores paraenses de cacau.

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