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Ação da Ficco/AP investiga participação de facção criminosa em roubo de combustíveis

A Operação Detour foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (15) em Santana. Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Operação Detour realizada pela Ficco/AP em Santana. — Foto: Polícia Federal/divulgação
Operação Detour realizada pela Ficco/AP em Santana. — Foto: Polícia Federal/divulgação
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Na manhã desta sexta-feira (15), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco/AP) em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizaram a Operação Detour, em Santana, distante 17 quilômetros de Macapá.

Na região do rio Matapi, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão contra pessoas suspeitas de fazer parte de um grupo criminoso especializado em roubar combustível.

De acordo com as investigações, existe a suspeita de que alguns dos alvos tenham envolvimento com uma facção criminosa atuante no estado.

A operação de hoje é um desdobramento de ações de fiscalização fluvial do Núcleo de Polícia Marítima (Nepom) da Polícia Federal, na região entre Santana e Macapá.

Durante este trabalho, os agentes da segurança pública foram alertados sobre roubos de carga em navios que transportavam combustíveis partindo de Manaus ou Belém, até o destino final, em Santana.

Na investigação, os policiais identificaram que o combustível roubado era revendido para postos de gasolina da região e armazenado de forma inadequada. Estima-se que cerca de R$ 150mil em combustíveis eram roubados por mês.

Ainda segundo a polícia, com o roubo de combustíveis, os investigados teriam como auxiliar envolvidos em organizações criminosas a cometer outros delitos, como tráfico de drogas e diversos outros roubos na região, abastecendo as embarcações utilizadas nesses crimes.

Além das equipes da Ficco e do Nepom da Polícia Federal, a ação contou com a participação da 2ª Delegacia de Polícia de Santana e da Guarda Portuária.

Em caso de confirmação das suspeitas referentes a operação de hoje, os investigados podem responder pelos crimes de furto qualificado, roubo e pelo crime de integrar organização criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 18 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Fazem parte da Ficco, a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) e Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp).

Fonte: G1 Pará

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