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Altamira: Duas pontes são incendiadas no Assurini. Ato pode ter sido criminoso

Foto: Reprodução das Redes Sociais
Foto: Reprodução das Redes Sociais
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Duas pontes de madeira que dão acesso à localidade do Assurini, zona rural de Altamira, no sudoeste do Pará, foram incendiadas neste final de semana. A suspeita é que o ato tenha sido criminoso. Uma delas fica distante pelo menos 7 km da balsa e ficou com a estrutura totalmente comprometida. Mesmo assim, motociclistas, pedestres e alguns motoristas de veículos menores se arriscaram a passar sobre a madeira incendiada.

Foto: Reprodução das Redes Sociais

Assim que tomou conhecimento da situação na manhã deste domingo, 24, o prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes, disse que entrou em contato com Governador Helder Barbalho e também acionou as autoridades policiais sobre a situação. Logo em seguida o gestor foi até o local conhecido como “Curva do S” acompanhado de uma guarnição da Policia Militar e da Guarda Municipal e autorizou que a secretaria de Obras providenciasse ainda neste domingo (24) um desvio temporário ao lado da ponte queimada que ficou bastante danificada, para que as pessoas pudessem seguir viagem.

Foto de Drone – Ronaldo Santos

Recentemente, outra ponte sobre o Rio Ituna, também na comunidade do Assurini foi parcialmente incendiada. Na ocasião, a suspeita foi que o ato de vandalismo seria uma represália à operação do IBAMA, que está retirando cerca de 2 mil cabeças de gado criadas de forma irregular da terra Ituna-Itatá.

Em nota oficial, a Prefeitura de Altamira lamentou o vandalismo que destruiu duas pontes na região Assurini. Informou ainda que repassou o caso às autoridades e para evitar danos maiores à comunidade, com o isolamento de milhares de pessoas, realiza levantamento para que as estruturas sejam reerguidas em breve.

A área rural conhecida como Assurini possui mais de 200km de extensão e o território faz divisa com o município de Senador José Porfírio. A localidade também é responsável por mais de 70% de toda a produção agrícola que é consumida pela população de Altamira.

Por Wilson Soares / A Voz do Xingu

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