Destinados pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), os recursos provenientes de medida de compensação prevista no licenciamento ambiental da Usina vêm sendo aplicados em ações que protegem Unidades de Conservação federais como a Estação Ecológica (ESEC) da Terra do Meio e os Parques Nacionais (PARNAs) da Amazônia (PARNA) e da Serra do Pardo, que juntas ocupam 5 milhões de hectares – maior do que países como Holanda e Suíça.
“Essas Unidades de Conservação federais mantêm vastas áreas de floresta contínua. É gratificante constatar que o processo de licenciamento ambiental de Belo Monte contribui diretamente com a preservação desse importante patrimônio nacional que é o bioma amazônico”, destaca o gerente de monitoramento socioambiental da Norte Energia, Bruno Bahiana.
Na Terra do Meio, o recurso vem sendo aplicado na regularização fundiária, implementação da Unidade de Conservação e realização de pesquisas necessárias para o manejo da ESEC. Já nas PARNAs da Amazônia e da Serra do Pardo, destinado a atividades relacionadas à regularização fundiária.
Além da compensação ambiental que se reverte em apoio às políticas públicas de proteção à natureza, outro compromisso do licenciamento ambiental de Belo Monte contribui para a conservação do bioma amazônico: o plantio de mudas às margens do rio Xingu e dos reservatórios do empreendimento, consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Nos últimos cinco anos, cerca de 296 mil mudas de 123 espécies nativas da região foram plantadas pela Norte Energia. “Esse trabalho se materializa na recomposição de mais de 500 hectares de APPs, o que corresponde a mais de 500 campos de futebol ou 5 quilômetros quadrados de futuras florestas”, detalha Bruno.