O corpo de Sara Raabe Silva do Nascimento, de 5 anos, está sendo velado desde à noite de domingo (22 setembro) em uma igreja evangélica localizada na Rua 1º de Janeiro, no centro de Altamira, sudoeste do Pará. A menina tinha sido encontrada morta no Ramal do Cupiúba ainda no domingo, após a prisão de Cleilton Oliveira Gomes por suspeita de envolvimento no sumiço da criança.
Familiares, amigos e moradores de Altamira participam do velório, que iniciou por volta das 21h30, no Templo Central da Igreja Assembleia de Deus, após o corpo ter sido liberado do Instituto Médico Legal. Nas redes sociais, foi compartilhado um vídeo do momento em que o caixão com o corpo da menina chega na igreja. Até o momento, não há informações sobre o sepultamento.
O caso
Sara Raabe, 5 anos, sumiu na tarde do dia 18 deste mês, no Ramal do Cupiúba, região onde o corpo foi encontrado quatro dias depois, no momento em que brincava com o irmão, de 10 anos, e outras crianças. Essa localidade fica distante a cinco quilômetros da sede de Altamira. Cleilton foi visto perto da criança momentos antes do desaparecimento. De acordo com a polícia, o suspeito tem passagens por furtos e é usuário de drogas.
As buscas pela menina começaram assim que a família percebeu o sumiço dela. As polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, inclusive mototaxistas e outros voluntários procuravam qualquer pista que ajudasse a localizá-la. Até militares do Exército reforçaram as buscas por Sara.
Cleiton foi preso no bairro Viena enquanto carregava uma sacola de roupas. Um motorista de aplicativo o reconheceu e iniciou uma conversa para distraí-lo até a chegada de outras pessoas, que amarraram o suspeito até a chegada dos agentes de segurança.
Cleyton – suspeito de ter matado a pequena Sara
Por pouco o suspeito não foi linchado antes de ser capturado pela PM. Vídeos foram compartilhados nas redes sociais e mostram a revolta da população. “Cadê a criança viva? Ele tem que pagar”, dizem moradores. Pelas imagens é possível ver Cleiton ensanguentado vestido com um colete balístico, enquanto é escoltado por policiais civis e militares.
Por conta da revolta dos moradores, o suspeito foi levado da 22ª Seccional de Altamira para o quartel do 16º Batalhão de Polícia Militar (16º BPM), para que ele não fosse linchado. Ele segue preso.