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Casos de malária caem no Pará no primeiro trimestre

Mosquito é transmissor da malária, febre amarela e dengue. — Foto: Lauren Bishop
Mosquito é transmissor da malária, febre amarela e dengue. — Foto: Lauren Bishop
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ASecretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) atua de forma integrada junto aos municípios paraenses, por meio de força-tarefa, para garantir o diagnóstico, tratamento oportuno e a redução do número de casos de malária no Pará. Desde o início da atual gestão, é possível identificar a queda da quantidade de registros.

De 2019 para 2020, foi registrada a redução de 27,4% de casos de malária no Estado. Considerando o primeiro trimestre de 2020 e de 2021, é possível identificar a redução de mais 12,1% do número de casos, o que representa menos 602 pessoas infectadas nesse período.

Oeiras do Pará é um dos municípios prioritários da Coordenação de Malária da Sespa no combate à doença. Equipes são deslocadas todo o mês para diferentes localidades da cidade para fortalecer a educação em saúde e intensificar ações de controle da doença. O apoio da força-tarefa no município, segundo a diretora do Departamento de Endemias da Sespa, Adriana Tapajós, é fundamental para garantir a redução contínua do registro de casos de malária.

“A partir desse trabalho, apresentamos respostas de diminuição de casos bem evidentes. De 2019 para 2020, Oeiras do Pará teve uma redução de cerca de 75% dos casos da doença no município. O Estado vem atuando de forma presente e esse trabalho é reconhecido internacionalmente”, destaca a diretora.

Em 2020, o município ganhou premiação internacional pela acentuada redução da incidência de casos de malária no nordeste paraense. Ele foi um dos cinco municípios da América Latina a receber o Prêmio “Campeões contra a Malária nas Américas”. De quase 11 mil casos em 2018, Oeiras registrou pouco mais de mil pessoas doentes em 2020, saindo da condição de terceira maior área endêmica de malária para a 27ª posição.

A secretária de Saúde de Oeiras do Pará, Mônica Leal, explica que “a Sespa contribui capacitando nossos profissionais, disponibilizando servidores para atuar em algumas localidades na zona rural, fornecendo combustível para subsidiar ações como busca ativa e tratamento supervisionado”.

A rede de Diagnóstico e Tratamento da Malária da cidade dispõe de 17 microscopistas (dois mantidos pela Sespa), 16 Unidades de Diagnóstico e Tratamento e 32 agentes de controles de endemias alocados em todo o território do município, principalmente nas regiões de difícil acesso e de divisas.

Equipes da Sespa estão, atualmente, nos municípios de Anajás, Oeiras do Pará e Bagre. Também há equipe na cidade de Cametá, com ações de monitoramento e supervisão da regularidade da qualidade do diagnóstico e do tratamento.

COMBATE À MALÁRIA EM ÁREAS INDÍGENAS

De 14 a 30 de março, a Sespa, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Jacareacanga e o Distrito Sanitário Especial Indígena Rio Tapajós (DSEI), realizou uma série de ações para combater a malária em área indígena no município.

MALÁRIA

É uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles (mosquito prego). As maiores incidências de infecção são ao entardecer e ao amanhecer.

Os sintomas mais comuns são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (cíclicos). Antes de apresentarem essas manifestações mais características, muitos infectados sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. A doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

Pessoas devem procurar assistência em saúde em até 48 horas após o início dos sintomas.

Fonte: DOL

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