Menu

Cerca de 70% de casos de malária em 2021, no Pará, estão em municípios do 9º Centro Regional de Saúde

Almeirim e Oriximiná, no oeste do estado, estão entre as cidades com mais registros, de janeiro a junho. Apesar do percentual, houve redução na quantidade de diagnósticos no estado.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Continua após a publicidade

Os casos de malária no estado Pará apresentaram redução de 26,75% em 2021 comparados com o mesmo período do ano passado. Foram registrados de janeiro a julho 8.970 casos e em 2020 12.245 diagnósticos positivos. Maior parte dos registros estão em municípios do 9º Centro Regional de Saúde, que compreende as cidades do oeste e sudoeste do estado.

De acordo a coordenadora estadual de Controle da Malária, Paoola Vieira, a maior proporção de casos ocorre em áreas indígenas e de garimpo e houve queda na ocorrência de casos em área urbana e de assentamento.

De janeiro a junho deste ano, houve 3.250 casos em áreas de garimpo e 2.140 em áreas indígenas, enquanto no mesmo período de 2020 ocorreram 2.683 e 2.027 casos da doença respectivamente. Em áreas indígenas, o aumento foi de 5,28%.

“Por isso, a Sespa tem dado maior atenção ao município de Jacareacanga, que é o mais atingido com 2.926 casos confirmados de malária e Itaituba com 2.047 casos da doença”, disse Paoola Vieira. Outros municípios com mais casos são Anajás (986), Almeirim (434) e Oriximiná (312).

“Só os dez municípios com maior número de casos são responsáveis por 88,93% do total de casos do estado e, considerando os Centros Regionais de Saúde (CRSs), cerca de 70% dos casos de malária abrangem municípios do 9º CRS, que tem sede Santarém, com 6.106 casos confirmados”, observou a coordenadora.

A Sespa tem feito diversas ações para reduzir os registros: supervisão e monitoramento nas ações de prevenção e controle da malária nas Unidades de Diagnóstico e Tratamento e em áreas endêmicas; capacitação de microscopistas em diagnóstico laboratorial de malária, reunião com novos gestores; treinamento nos sistemas de notificação Sivep Malária, Sies e Vetores Malária e distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração (MILDs), antimaláricos e testes rápidos.

“A Sespa continua intensificando as ações de forma complementar para garantir o controle e reduzir a carga da malária. Porém, é importante dar sustentabilidade a essas ações, manter a vigilância epidemiológica, como também sensibilizar a gestão local”, ressaltou Paoola Vieira.

Fonte: G1 Santarém

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido.