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Comunidades da Flona Tapajós apostam no manejo da andiroba para fomento da economia

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Famílias agroextrativistas de comunidades dentro da Floresta Nacional do Tapajós (Flona), em Belterra, oeste do Pará, já coletaram em 2020 cerca de 7,5 toneladas de amêndoas de andibora. O produto é fruto do manejo da floresta e tem sido uma forte aposta para fomento da economia dos comunitários.

Há mais de 20 anos, quase 40 famílias das comunidades São Domingos, Pedreira e Nazaré na região da Flona praticam o manejo da espécie florestal na região. A coleta das sementes ocorrem nas Unidades de Trabalho dos km 67, 72 e 117 da Rodovia Federal BR-163.

O óleo extraído das amêndoas é a matéria-prima para empresas de cosméticos que incentivam as organizações comunitárias na manutenção da floresta em pé.
No início do mês de novembro, técnicos do Projeto Saúde e Alegria e da Federação da Flona visitaram as comunidades para diagnóstico sobre a atividade. Segundo o engenheiro florestal Steve Mcqueen, os extrativistas apontaram os pontos negativos e positivos da coleta de sementes e comercialização em 2020 e perspectivas para o próximo ano.

“Conversamos com os grupos de coletores para traçar uma estratégia de planejamento para iniciarmos em 2021 a coleta de sementes de andiroba. Em seguida, após essa rodada, vamos dialogar com a Federação da Flona, Coomflona e ICMbio para os encaminhamentos do quê, quando e como fazer”, ressaltou Mcqueen.

A fase de avaliação vai apontar caminhos para infraestruturas aptas ao beneficiamento, secagem da semente e armazenamento. Para a extrativista Carol Paz, da comunidade São Domingos, a cadeia produtiva tem melhorado com as capacitações e incentivos. “Estamos com uma expectativa muito grande para esse ano de 2021. Vamos continuar firmes e ansiosos para nossa próxima colheita”, disse.

Fonte: G1 Santarém

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