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Equipes do AP e PA sobrevoam área onde helicóptero desapareceu na Amazônia há 3 dias

Aeronave decolou com três pessoas a bordo por volta das 12h da quarta-feira (16) da base Bona, na Aldeia Maritepu, no Pará, com destino a Macapá. Equipes já encontraram 'áreas quentes' que indicam 'movimentação' na região que a aeronave desapareceu.

Equipes do AP e do PA fazem buscas a aeronave desaparecida na Amazônia nesta sexta-feira (18) — Foto: Comandante Pinon/GTA
Equipes do AP e do PA fazem buscas a aeronave desaparecida na Amazônia nesta sexta-feira (18) — Foto: Comandante Pinon/GTA
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Por volta das 9h da manhã desta sexta-feira (18) equipes do Grupo Tático Aéreo (GTA) do Amapá e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (SAR) do Pará levantaram voo para novas buscas ao helicóptero que desapareceu na Amazônia com piloto da PM-DF, mecânico e engenheiro da Funai, na quarta-feira (16). Equipes já encontraram “áreas quentes” que indicam “movimentação” na região que a aeronave desapareceu.

O helicóptero contratado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Amapá e Norte do Pará decolou por volta das 12h de quarta da base Bona, na Aldeia Maritepu, localizada no Parque Indígena Tumucumaque, no Pará, com destino a Macapá.

Segundo o Tenente Coronel Prado, Coordenador do GTA, as equipes sobrevoaram na noite passada área da rota das aldeias Aramirã e aldeia Aruaru, descendo o rio Mapari até Mucuru, e foram encontrados “focos quentes”, ou seja, que apontam movimentação humana na região.

“Teve buscas no local dos pontos onde a aeronave basicamente desapareceu e eles acharam alguns ‘pontos quentes’ que provavelmente são fogueiras, só que devido ao fato de ser um voo noturno, eles tiraram infravermelho, colocaram óculos de visão noturna, e agora de manhã eles estão decolando para ver o que são esse pontos quentes, se são aldeias, garimpos ou desaparecidos“, informou.

Veja o que se sabe sobre o desaparecimento de helicóptero na Amazônia

Helicóptero que sumiu na Amazônia — Foto: Marcos Vinicyus/JetPhotos
Helicóptero que sumiu na Amazônia — Foto: Marcos Vinicyus/JetPhotos

O desaparecimento do helicóptero da empresa Sagres na Floresta Amazônica chega ao terceiro dia nesta sexta-feira (18). A aeronave contratada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Amapá e Norte do Pará decolou por volta das 12h de quarta-feira (16) da base Bona, na Aldeia Maritepu, localizada no Parque Indígena Tumucumaque, no Pará, com destino a Macapá. Três pessoas estavam a bordo.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o pouso estava previsto para ocorrer as 14h15 no Aeródromo Sérgio Miranda, em Macapá.

Segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, a equipe fazia inspeção de pistas de pouso na terra indígena. As ações da missão incluíam vistorias, inspeções, levantamentos e elaboração de projetos de engenharia.

Na tarde desta quinta-feira (17), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) divulgou os nomes dos desaparecidos: tenente-coronel Josilei Gonçalves de Freitas (piloto), Gabriel (mecânico) e o engenheiro civil José Francisco Pereira Vieira, da Funai.

As buscas

Aeronave SC-105 Amazonas tem tecnologia avançada para fazer operações de buscas e salvamentos — Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação
Aeronave SC-105 Amazonas tem tecnologia avançada para fazer operações de buscas e salvamentos — Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação

O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por coordenar as operações de buscas aéreas na região, informou que uma aeronave SC-105 Amazonas decolou de Campo Grande (MS) para atuar nas buscas. 

A FAB informou ainda que as buscas poderão seguir, inclusive, durante a noite, caso seja necessário.

Sobre os desaparecidos 

Até a publicação desta matéria, a empresa Sagres não havia se manifestado sobre o assunto. O g1 não recebeu informações sobre o mecânico, identificado como Gabriel. 

José Francisco Vieira – engenheiro da Funai

José Francisco Vieira - Engenheiro da Funai — Foto: Reprodução
José Francisco Vieira – Engenheiro da Funai — Foto: Reprodução

O engenheiro atua na unidade descentralizada da Funai em Manaus e trabalha e atividades de campo da fundação na região. No site da Funai, há registros da participação do engenheiro civil em outras ações para a emissão de pareceres técnicos para a realização de manutenções em aeródromos em terras indígenas.

José Francisco Vieira durante trabalhos de manutenção do aeródromo Zo’é, no Pará — Foto: Funai/Divulgação
José Francisco Vieira durante trabalhos de manutenção do aeródromo Zo’é, no Pará — Foto: Funai/Divulgação

Os aeródromos inspecionados por José Francisco Vieira são, são usados para a realização de ações humanitárias como a remoção emergencial de pacientes, entrega de medicamentos e suprimentos e a mobilização de equipes de saúde. As pistas também são usadas para ações de órgãos ambientais e de segurança pública.

Tenente-coronel Josilei Gonçalves de Freitas – piloto

Tenente-Coronel Josilei Gonçalves de Freitas — Foto: Reprodução
Tenente-Coronel Josilei Gonçalves de Freitas — Foto: Reprodução

Josilei Gonçalves de Freitas é tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tendo ingressado para a aviação de segurança pública em 1997.

Em 2001, participou da criação e implantação da aviação do Ibama, acumulando experiência de voar em locais inóspitos e em região amazônica.

Em 2007, foi convocado pelo Governo Federal para compor uma força tarefa que daria apoio, na cidade do Rio de Janeiro, às ações de segurança pública, por ocasião dos Jogos Panamericanos de 2007.

Em 2016 atuou no Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará, instituição responsável por atividades de segurança pública, defesa civil, ambiental e transporte de passageiros.

Veja a nota da FAB na íntegra

O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por coordenar as operações de buscas aéreas na região, foi notificado sobre o desaparecimento da aeronave de matrícula PR-BGF, que decolou da Aldeia Apalai Bona, localizada no Parque Indígena do Tumucumaque, no Pará, com destino ao Aeroporto Sérgio Miranda, no Amapá.

Na manhã desta quinta-feira (17/08), uma aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, decolou de Campo Grande (MS) para atuar nas buscas, que poderão seguir, inclusive, durante a noite, caso seja necessário.

Com informações do G1 Pará.

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