Um professor de música gospel foi preso por crime sexual nesta segunda-feira (27), em Outeiro, distrito de Belém. Segundo a denúncia, o suspeito praticava os crimes durante aulas de música religiosa, que eram realizadas em sua residência. Na ocasião, ele se passava por ministro da Igreja Católica.
As medidas cautelares fazem parte de uma investigação dos crimes de estupro e importunação sexual. O suspeito tem 58 anos e foi denunciado por abusar de crianças e adolescentes. Ainda segundo o delegado, o indiciado que é militar da reserva da Aeronáutica, agia também com a posse de uma arma de fogo e apresentava vídeos pornográficos para as vítimas, durante os atos libidinosos.
“Nossas investigações iniciaram logo após uma equipe do Conselho Tutelar nos comunicar o fato. De imediato, as menores foram encaminhadas para atendimento na Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente. Em seguida, ouvimos as testemunhas. Com isso foi possível coletar provas de autoria, materialidade e representamos pelas medidas cautelares ao judiciário. Nesta manhã, conseguimos prender temporariamente o suspeito”, contou do delegado Augusto Damasceno, da Polícia Civil de Outeiro.
Durante as buscas na residência, foram apreendidos uma arma de fogo .38, dispositivos de armazenamento de dados (HD), celulares, e outros objetos que serão periciados.
De acordo com o conselheiro tutelar Alessandro Corrêa, as vítimas foram encaminhadas para atendimento no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Fundação Pará Paz. “Nosso trabalho continua com a requisição do devido acolhimento das vítimas com profissionais do CREAS e também da fundação Pará Paz. Com os serviços que desenvolvem importante papel de inclusão e proteção social a indivíduos e famílias que se encontram em situações de violação de direitos e de violência sexuais, maus-tratos, negligência, abandono, discriminações, dentre outros”, finalizou.
Após receber voz de prisão, o homem foi encaminhado para unidade policial para procedimento criminal e está à disposição da Justiça.
Fonte: G1 Pará