Menu

Explosivo encontrado em Brasília foi feito no Pará e enviado por paraense preso, diz suspeito de envolvimento

Alan Diego dos Santos afirmou em depoimento que o paraense George Washington fez curso em Brasília para aprender a montar bombas.

Depoimento de Alan menciona George. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Depoimento de Alan menciona George. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Continua após a publicidade

Um dos suspeitos de envolvimento no plano de um atentado a bomba próximo ao aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022, afirmou que o paraense George Washington, preso por montar o explosivo, fabricou e enviou, do Pará, o artefato. O depoimento foi divulgado com exclusividade pelo Fantástico no domingo (22).

George Washington Oliveira de Sousa, Wellington Macedo de Souza, terceiro envolvido no caso e considerado foragido pela polícia, e Alan Diego dos Santos Rodrigues — Foto: Reprodução / Fantástico

Alan Diego dos Santos, preso por tentar explodir um caminhão-tanque, utilizado como transporte a bomba, confessou à Polícia Civil (PC) na última quinta (19) que recebeu o objeto de George, preso desde a véspera de Natal de 2022. Alan deu detalhes do planejamento do crime à corporação.

As investigações apontaram que George veio do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ocorriam no quartel-general do Exército, onde Alan recebeu o artefato, como detalhou à PC.

Segundo ele, o artefato foi encomendado do Pará por George, natural de Xingurara, no sudeste do estado, quando o paraense já estava em Brasília. Alan ainda contou que George também fabricou o equipamento no Pará.

De acordo com ele, George, que também seria proprietário de uma loja em Santarém, no oeste do Pará, fez cursos em Brasília para aprender a montar explosivos.

No QG

No depoimento à PC, Alan afirmou que, desde que chegou ao acampamento montado em frente ao QG do exército na capital federal, sempre ouvia conversas de explosões pelos manifestantes, e que a ação séria uma solução para uma possível intervenção militar.

O suspeito também relatou que recebeu a bomba e a orientação de George para colocar o artefato dentro do aeroporto, na área de embarque, mas que preferiu não fazer, porque não achou correto colocar o artefato dentro do aeroporto. Ele teria ficado com medo e deixou o lugar depois de dar algumas voltas.

Já George informou em depoimento que o plano original era instalar o explosivo em uma subestação elétrica na cidade de Taguatinga, no Distrito Federal, mas que o plano não deu certo, porque o carro que levaria o artefato até o local não apareceu.

Fonte: G1 Pará

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido.