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Garimpos em área de preservação federal são desmobilizados no sudeste do Pará

Operação ocorreu em Parauapebas, onde os órgãos realizaram apreensão e inutilização de maquinários usados no crime.

Equipamentos também foram quiemados dentro da área dos garimpos em Parauapebas, no Pará. — Foto: Ascom PFPA
Equipamentos também foram quiemados dentro da área dos garimpos em Parauapebas, no Pará. — Foto: Ascom PFPA
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Garimpos em área de preservação federal no sudeste do Pará foram desmobilizados durante uma fiscalização da Polícia Federal em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A ação ocorreu na terça-feira (4), na zona rural do município de Parauapebas, onde os órgãos também realizaram apreensão e inutilização de maquinários usados no crime.

Após uma denúncia apresentada sobre a devastação causada nas áreas de extração ilegal de ouro, a PF abriu inquérito e iniciou a investigação. Foram realizados sobrevoos no local, que constaram a existência de intensa atividade nos pontos de extração ilegal de ouro.

Segundo a PF, o local foi abandonado às pressas pelos trabalhadores, ao perceberem a chegada da fiscalização, que contou com mais de 20 agentes.

Equipamentos também foram quiemados dentro da área dos garimpos em Parauapebas, no Pará. — Foto: Ascom PFPA
Equipamentos também foram quiemados dentro da área dos garimpos em Parauapebas, no Pará. — Foto: Ascom PFPA

A corporação alegou que, por conta da impossibilidade de retirada do local, foram inutilizados seis conjuntos de motores hidráulicos e cinco suportes de mil litros de diesel cada um. Também foi apreendida a motocicleta do gerente do garimpo.

“Os garimpos ilegais desmobilizados estavam causando sérios danos ambientais no rio Azul, que passa pela floresta dos Carajás e deságua no rio Itacaiúnas. Os órgãos ambientais informaram o aumento da contaminação do rio pode afetar toda a bacia do rio Itacaiúnas, colocando em risco o meio ambiente e população de algumas cidades”, explicou a PF.

Apesar da área já ter sido alvo de operação de órgãos ambientais, inclusive com aplicação de multas, ela continua em atividade.

Se confirmada a hipótese criminal, os responsáveis poderão responder por crimes ambientais, crime de usurpação de recursos da União (extração ilegal de minério), associação criminosa, dentre outros.

A PF comunicou que as investigações seguem em andamento.

Fonte: G1 Pará

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