Genilson Francisco dos Reis, principal suspeito de ter matado a tiros o cantor altamirense Diorlando Gomes Cardoso, de 36 anos, e de ter deixado ferido o irmão dele, Raimundo Benedito Gomes Cardoso, conhecido como “Bena”, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (9 de junho), em uma capela no km 178, na zona rural de Uruará/PA. Cidade que fica aproximadamente 180 km de Altamira, onde o crime contra Diorlando ocorreu.

Vítima – Diorlando Gomes Cardoso – 36 anos.
Minutos antes de ser encontrado morto, foi divulgado um áudio supostamente gravado por Genilson, que também é músico e conhece bem Diorlando. Nesse áudio, ele se justifica pelo que teria feito, alegando que vinha sendo provocado pela vítima há alguns dias. Segundo ele, naquela noite, teria chegado ao estabelecimento que pertence à sua ex-esposa, sentado numa mesa, e minutos depois teria sido provocado por Diorlando. Ainda no áudio, Genilson cita nomes de várias outras pessoas com quem também teria intenção de tirar a vida, incluindo outros músicos e até um radialista. A motivação para tudo isso, segundo ele, estaria relacionada a questões de ciúmes envolvendo sua ex-mulher.

Acusado – Genilson Francisco
Ainda de acordo com o áudio, Genilson pede desculpas à sua família e diz que este seria o último vídeo que estaria fazendo, dando a entender que, na sequência, cometeria um suicídio.
Diorlando foi assassinado na madrugada da última sexta-feira (6/6), em um bar localizado na Rua Duques de Caxias, no bairro São Domingos, em Altamira. Ele era o responsável por animar o ambiente com música ao vivo. A confusão começou logo após o encerramento de sua apresentação. Durante o ataque ao cantor, seu irmão Bena também foi atingido por dois disparos. No local, a polícia recolheu várias cápsulas de bala, que podem ajudar na investigação. Bena continua internado.
O crime que vitimou Diorlando, bastante conhecido na região por suas apresentações, gerou grande comoção e repercussão nas mídias. Desde então, o principal suspeito, Genilson, vinha sendo procurado pela polícia.
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu