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IBGE divulga primeiros resultados do Censo demográfico 2022

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O IBGE divulgou, nesta quarta-feira, 28 de junho de 2023, os primeiros resultados de população e domicílios do Censo demográfico 2022, disponibilizando dados oficiais para os seguintes recortes: Brasil, Grandes Regiões, Estados/Distrito Federal, Concentrações Urbanas e municípios.

Os primeiros resultados do Censo 2022 revelam que o Brasil cresceu em população e em quantidade de domicílios. Passamos de 190,7 milhões de pessoas (Censo 2010) para 203 milhões, em 2022. Já a quantidade de domicílios subiu de 67.5 milhões para 90.7 milhões, em 2022 (6,5% de crescimento).

No Pará, o Censo 2022 revelou um total de 8.116.132 residentes, colocando o estado como o 9º mais populoso do Brasil e o primeiro da Região Norte. O crescimento no número de pessoas residindo em solo paraense foi da ordem de 0,57%: 535.081 pessoas a mais do que em 2010 (7.581.049 pessoas). Um total de 3.056.893 domicílios foram recenseados no Pará.

Dados do IBGE
Dados do IBGE
Dados do IBGE

Belém se manteve entre as capitais mais populosas do país (12ª colocação) e na 1ª posição entre todos os municípios do Pará, apesar da queda de 6,5% na população residente que, em 2010, era de 1.393.399 e passou para 1.303.389, em 2022. Já a quantidade de domicílios recenseados na capital cresceu: de 425.263 (2010) para 528.975 (2022), representando um aumento de 24,4%.

Assim como Belém, outras capitais do Brasil apresentaram queda no número de residentes: Salvador (BA) perdeu 9,6% de sua população; Porto Alegre (RS) perdeu 5,4%; em Recife, a queda foi de 3,2%; Belo Horizonte (MG) teve queda de 2,5%; Rio de Janeiro (RJ) perdeu 1,7% e Fortaleza (CE), 1%.

Concentrações Urbanas

Neste Censo, uma nova categoria de nível territorial está sendo utilizada para apresentar os primeiros dados oficiais: as Concentrações Urbanas são arranjos populacionais (agrupamento de dois ou mais municípios com forte integração populacional) acima de 100 mil habitantes ou municípios isolados de mesmo porte populacional.

O IBGE identificou 185 Concentrações Urbanas em todo o Brasil, sendo oito no Pará: a maior é Belém que também inclui Ananindeua, Benevides e Marituba (totalizando 1.956.249 pessoas residentes).

Na Concentração Urbana de Belém, apenas a capital teve queda no número de pessoas residentes. Os demais municípios cresceram: Benevides, que tinha população de 51.651 pessoas (2010) passou a ter 63.567 (2022), resultando numa taxa de crescimento de 1,74%; Marituba tinha 108.246 pessoas (2010) e passou a ter 110.515 (2022), com taxa de crescimento de 0,17%; e, finalmente, Ananindeua, segunda maior população do Pará, tinha 471.980 residentes (2010) e passou a ter 478.778 (2022), com taxa de crescimento de 0,12%.

Dados do IBGE

As demais Concentrações Urbanas do Pará são formadas por municípios isolados: Santarém (331.937 pessoas); Marabá (266.536 pessoas); Parauapebas (266.424 pessoas); Castanhal (192.262 pessoas); Abaetetuba (158.188 pessoas); Cametá (134.184 pessoas); e Bragança (123.082 pessoas).

Em relação às Taxas de Crescimento, a Concentração Urbana de Parauapebas se destaca como a que mais cresceu em população: 4,68 % de crescimento. Em seguida, têm-se as concentrações de Santarém, com 1,43% de taxa de crescimento; Marabá, cuja concentração urbana cresceu 1,1%; Abaetetuba, com 0,96%; Castanhal, com 0,88%; Cametá, com 0,87%; Bragança, com 0,7%. A concentração urbana de Belém apresentou queda: -0,29%.

Média de moradores por domicílio

O Brasil apresentou uma média de 2,79 moradores por domicílio, sendo a média da região Norte a maior do país: 3,3 moradores por domicílio (Nordeste, com 2,9 moradores; Sudeste, com 2,69; Sul, com 2,64; e Centro-oeste com 2,78).

No Pará, a média de pessoas morando no mesmo domicílio é de 3,31 moradores (em 2010 era de 4,06 moradores). Na capital, essa média ficou em 3,08 moradores por domicílio (em 2010, era de 3,77).

Os municípios com maiores médias de morador por residência são Bagre (5,62 pessoas por domicílio); Melgaço (4,85 pessoas/domicílio); Jacareacanga (4,69 pessoas); Portel (4,66); Porto de Moz (4,47); Breves (4,38); Anajás (4,38); Chaves (4,36); Gurupá (4,3); Muaná (4,25).

As menores médias de morador por domicílio foram registradas em Nova Timboteua (2,8 moradores por domicílio); Peixe-Boi (2,81); Rio Maria (2,82); Santa Maria do Pará (2,9); Conceição do Araguaia (2,94); Xinguara (2,94); Bonito (2,99); Floresta do Araguaia (2,99); Jacundá (2,99); Castanhal (3,01).

Quem ganhou e quem perdeu população

Os municípios paraenses cujas populações mais cresceram foram: Parauapebas (112.516 novos residentes depois do Censo 2010); Santarém (52.132 pessoas a mais); Canaã dos Carajás (50.363 pessoas); Marabá (32.867 pessoas); Altamira (27.204 pessoas); Barcarena (26.791 pessoas); Itaituba (25.819 pessoas); Castanhal (19.113 pessoas); Abaetetuba (17.088 pessoas); e Alenquer (16.751 pessoas).

Parauapebas também se destaca no ranking de maiores variações populacionais relativas como o quinto município brasileiro nessa categoria, com 73,4% de aumento relativo; e como oitavo colocado do Brasil entre os de maiores variações populacionais absolutas (112.516 pessoas).

As maiores taxas de crescimentos de população ocorreram nos municípios de Canaã dos Carajás (população cresceu 9,23% em relação a 2010); Senador José Porfírio (4,68%), Parauapebas (4,68%); Jacareacanga (4,55%); Mojuí dos Campos (3,94%); Brasil Novo (3,86%); Anapu (3,72%); Bagre (3,17%); Baião (2,84%); Cumaru do Norte (2,48%).

Dados do IBGE
Dados do IBGE

Já os municípios a seguir tiveram queda na quantidade de população residente: Belém (90.010 pessoas a menos, em relação a 2010); São Félix do Xingu (-25.922 pessoas); Santana do Araguaia (-23.740 pessoas); Ipixuna do Pará (-17.552 pessoas); Jacundá (-13.653 pessoas); Goianésia do Pará (-7.584 pessoas); Água Azul do Norte (-6.977 pessoas); Cachoeira do Piriá (-6.854 pessoas); Tailândia (-6.804 pessoas); Breu Branco (-6.781 pessoas).

Os municípios com menores taxas de crescimento foram Santana do Araguaia (-4,48%); Ipixuna do Pará (-3,73%); São Félix do Xingu (-2,74%); Água Azul do Norte (-2,68%); Jacundá (-2,54%); Cachoeira do Piriá (-2,46%); Goianésia do Pará (-2,09%); Placas (-2,05%); São João da Ponta (-1,43%); Breu Branco (-1,15%).

Onde a quantidade de domicílios cresceu

A quantidade de domicílios recenseados no Brasil cresceu de 67.569.688 (2010) para 90.688.021 (2022). Em todos os estados, a quantidade de domicílios cresceu. No Pará, foram 3.056.893 domicílios recenseados.

Em muitos municípios do país a quantidade de domicílios cresceu mais de 100%, em relação ao Censo 2010. Entre os municípios paraenses, Canaã dos Carajás foi destaque nacional como o segundo do país: a quantidade de domicílios saltou de 10.352 (2010) para 28.605 (2022): 176,3% de crescimento.

Senador José Porfírio aparece nesse ranking em 13º lugar: tinha 4.150 domicílios (2010) e passou a ter 8.991 (2022): aumento de 116,7%. Em 16ª posição está Vitória do Xingu, com salto de 3.421 domicílios (2010) para 7.277 (2022): 112,7% de crescimento. Em 24º lugar está Anapu, com 6.318 domicílios (2010) para 13 mil domicílios (2022): 105,8% de aumento. E, por fim, Parauapebas, que teve aumento de 51.519 (2010) para 104.092 (2022): 102% de crescimento.

O Pará encerrou o Censo 2022 com 96,75% de pessoas que responderam ao Censo 2022 (3,25% de Não Respostas e 1,27% de Recusas. A média nacional ficou em 4,23% de Não Respostas, com 1,38% de Recusas).

Próximas divulgações

O IBGE informa que dados mais aprofundados resultantes do Censo 2022 (população quilombola e indígena, aglomerados subnormais, recortes de sexo, cor ou raça etc) serão disponibilizados gradativamente, a cada uma das próximas divulgações, cujo calendário deve ser divulgado em breve.

Fonte: Ascom do IBGE

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