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Líderes governistas anunciam apoio à criação de CPMI para investigar invasão ao Planalto

Segundo Randolfe Rodrigues, governo vai para a CPMI "com força"

Randolfe: "Queremos [a CPMI] porque no 8 de Janeiro tivemos três vítimas neste País: a República, a democracia e o atual governo" (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
Randolfe: "Queremos [a CPMI] porque no 8 de Janeiro tivemos três vítimas neste País: a República, a democracia e o atual governo" (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
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Os líderes da base governista decidiram apoiar a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional para investigar a invasão ao prédio do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, após a divulgação das imagens pela rede CNN. A decisão foi anunciada em uma coletiva de imprensa após a reunião dos líderes na Câmara dos Deputados.

Randolfe Rodrigues (Rede), líder do governo no Congresso Nacional, deu o tom: “Dia 25, nós é que queremos a leitura desse requerimento de CPMI. Vamos para essa investigação e vamos com força. De investigação e comissão de inquérito, nós entendemos. Estamos com vontade de ir para lá, estamos com desejo de ter essa investigação”, declarou na tribuna do plenário. “Ouçam bem claramente: queremos a investigação. Queremos porque no 8 de Janeiro tivemos três vítimas neste País: a República, a democracia e o atual governo. Não fomos os algozes do 8 de Janeiro, nós somos as vítimas.”

Guimarães: instrumento legítimo

José Guimarães, líder do governo na Câmara, afirmou que o Congresso tem o direito de instalar a CPMI para investigar o caso e que o governo está disposto a colaborar. Ele também disse que a CPMI é um instrumento legítimo da oposição e que se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ler o requerimento, o governo estará pronto para ajudar.

A criação da CPMI tem sido apoiada pela oposição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tem como objetivo “provar a omissão” do governo nos atos antidemocráticos de janeiro. Segundo Guimarães, a decisão de apoiar a Comissão Parlamentar não é uma perda de tempo, mas, sim, uma demonstração de compromisso com a democracia.

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