Uma operação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Auditoria Fiscal do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdênciares, resgatou 15 trabalhadores de situação análoga à escravidão em uma lavoura de feijão no nordeste do Pará. A operação de combate ao trabalho escravo foi realizada entre 11 de outubro e esta quarta-feira, 20, na fazenda Tauarizinho, que fica nos municípios de Capanema e Santa Luzia do Pará.
O grupo estava abrigado em um local com ninho de vespas, sem cama nem instalações sanitárias. Os trabalhadores também não tinham contrato, nem equipamentos de segurança individual. Os trabalhadores, que são moradores da região, estavam no local há pelos 15 dias, conforme o MPT. A casa onde ficavam abrigados para trabalhar não tinha camas, mesa, cadeiras, geladeira nem banheiro.
A identidade do empregador não foidivulgada. Segundo o MPT, ele firmou termo de ajustamento de conduta e pagou indenização por dano moral individual, além dos direitos trabalhistas pelos serviços prestados e verbas rescisórias. O valor também não foi revelado pelo MPT. Ainda de acordo com o Ministério Público do Trabalho, o termo de ajustamento de conduta firmado com o empregador prevê, além dos pagamentos feitos aos trabalhadores resgatados, que nas próximas contratações haja contrato com salários, EPIs, além de local adequado para que os trabalhadores fiquem, com água, instalações sanitárias e móveis.
Com informações do Correio de Carajás.
