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Nortistas são os que tem a menor intenção de consumir, diz pesquisa

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Região Norte, foi a mais baixa registrada em todo o País. O índice nortista atingiu a variação anual de 32,1% de intuito de compras, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Turismo (CNC). Na comparação entre abril e maio deste ano, porém, a Região foi a única a apresentar variação positiva, aumento de 0,4%,o equivalente a 60,2 pontos, enquanto que as demais sinalizaram recuo.  

O economista  Genardo Chaves de Oliveira analisa que em agosto do ano passado houve a maior redução já apurada pelos índices, porém a última comparação, entre abril e maio deste ano, alcançou o recorde histórico. “Nessa análise, em agosto de 2020, houve 66% de redução. Comparando agora abril e maio de 2021, houve 67% de recuo. Esta foi a pior da série histórica desde 2010, quando se analisa esse indicador”. 

Em segundo lugar no ranking anual de pior Intenção de Consumo está a Região Centro-Oeste, com 20,6%, seguida pela região Sudeste, com 17,1%. Os últimos lugares estão com as Regiões Sul, 16,3%, e Nordeste, que registrou o menor recuo anual, 10,8%.

O que é observado em outros países é que a retomada da economia está baseada na perspectiva de vacinação. A nível nacional, Genardo analisa os índices da CNC como um reflexo da lentidão das aplicações de vacinas e oscilação da recuperação econômica. “A capacidade do consumo, a renda atual e os bens duráveis, são componentes que oscilam de acordo com os picos de alto e baixo da pandemia e sobre o quantitativo de brasileiros vacinados. Este é um dos efeitos mais diretos sobre a economia e a intenção de consumo das famílias”, afirma o economista.

O ICF é um indicador que mede como os consumidores avaliam aspectos importantes da condição de vida de sua família, levando em consideração a capacidade de consumo – atual e de curto prazo -, a renda doméstica, a segurança no emprego e a qualidade de consumo. Este é um indicador importante para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas, principalmente, porque 

ele retrata o ponto de vista dos consumidores.

“O momento nos diz sobre a dificuldade e os desafios tanto das empresas, quanto do consumidor paraense em buscar a retomada junto com o mercado de trabalho e a recuperação diante do dilema pandemia-crise financeira”, finaliza o estudioso.

Fonte: O Liberal

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