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Novo mínimo injeta R$ 40 milhões na economia do Pará em fevereiro

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m vigor desde 1º de janeiro, o novo salário mínimo de R$ 998 começou a entrar no bolso do trabalhador a partir do final da semana passada, com o início do pagamento de servidores federais, municipais e estaduais, de aposentados e pensionistas da Previdência, que estão recebendo seus salários e benefícios referentes a este mês de janeiro/2019, e finalmente os trabalhadores do setor privado, cujos pagamentos se estenderão até o quinto dia útil do mês de fevereiro. Em todo o Pará, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), o pagamento do mínimo deverá alcançar 1,4 milhão de trabalhadores.

O Dieese/PA calcula que, em termos nacionais, nos próximos 12 meses (a contar de janeiro, incluindo o 13º salário), o impacto da elevação do salário mínimo na economia alcance cerca de R$ 27,1 bilhões atingindo aproximadamente 48 milhões de pessoas ocupadas. Cerca de R$ 14,6 bilhões correspondem ao incremento na arrecadação tributária sobre o consumo.

Em termos regionais, o Dieese/PA, estima que cerca de R$ 1 bilhão devam entrar na economia do Norte, envolvendo os sete Estados, com uma média de cerca de R$ 83,3 milhões mensais, alcançando aproximadamente 2,7 milhões de pessoas. Segundo o Dieese/PA, deste total de recursos, cerca de metade (aproximadamente R$ 500 milhões) deve ser injetada na economia do Pará, uma média de cerca de R$ 40 milhões por mês, alcançando aproximadamente 1,4 milhão de pessoas.

No Pará, segundo o Dieese/PA, de um total de 3,6 milhões de pessoas ocupadas, 1,4 milhão (40%) recebe como remuneração máxima um salário mínimo. Os homens são mais da metade.

CESTA BÁSICA

Mesmo com reajuste e os ganhos reais de 74,33% obtidos de 2003 até hoje, o salário mínimo continua comprando pouco. Em dezembro de 2018, a cesta básica dos paraenses custou R$ 382,31 e comprometeu quase 44% do salário de R$ 954. Esse impacto deverá baixar um pouco, mas não o bastante para que o trabalhador tenha condições de ter acesso à habitação, vestuário, transporte, educação, alimentação, lazer, etc. Este salário constitucional deveria ser hoje, segundo o Dieese, de R$ 3.960,57.

(Diário do Pará)

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