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Novo Repartimento: ‘Semana em Busca da Justiça’ cobra respostas sobre trio assassinado em reserva indígena

O inquérito da Polícia Federal, que investiga o caso, ainda não foi concluído, mas, segundo a instituição já está na reta final

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Familiares e amigos de Cosmo Ribeiro de Sousa, 29, José Luís da Silva Teixeira, 24, e Wilian Santos Câmara, 27, assassinados em abril do ano passado dentro da reserva indígena Parakanã, a cerca de 30 quilômetros do município de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, realizam até o próximo dia 24, data em que o crime completa um ano, um movimento intitulado “Semana em Busca da Justiça”.

O ato, que transcorre de forma pacífica naquele município, teve início no último domingo (16) e consiste na realização de adesivaços, orações e homenagens às vítimas. O inquérito da Polícia Federal, que investiga o caso, ainda não foi concluído, mas já está na reta final, segundo a instituição.

O advogado de defesa das famílias, criminalista Cândido Júnior, explica que o movimento é uma maneira de chamar atenção das autoridades para que os responsáveis pelo triplo homicídio sejam responsabilizados. “Está completando um ano deste caso e quem está na organização deste ato são as famílias, para que a data não​​ passe em branco. A resposta que eles esperam da Justiça ainda não foi dada”, pontuou.

Cândido detalha que o movimento está sendo divulgado por meio de adesivaços, faixas e outdoors espalhados pela cidade. “No dia 23 (domingo), à noite, a partir das 21h, vai ocorrer uma vigília no Trevo de Novo Repartimento. Teremos um momento de oração, com cantos e louvores, juntamente com o pedido de Justiça. A programação vai encerrar no dia 24, pela manhã, com uma caminhada até o cemitério da cidade, para homenagear as vítimas e mostrar aos três rapazes que Novo Repartimento não esqueceu deste triplo homicídio”, explicou.

Relembre o caso

Os jovens Wilian Santos Câmara, José Luís da Silva Teixeira e Cosmo Ribeiro de Sousa desapareceram no dia 24 de abril de 2022, no interior da reserva indígena Parakanã. Os corpos foram localizados pela Polícia Federal no dia 30 de abril de 2022, enterrados em uma cova rasa.

O triplo homicídio provocou revolta na população de Novo Repartimento. Na época dos crimes, a BR-230 foi interditada e houve agressões a indígenas na cidade. Os corpos dos rapazes foram sepultados em meio a um clima de revolta e sob protestos da população.​

Fonte: O Liberal

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