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Operação fecha serrarias clandestinas e aplica R$ 8 milhões em multas por extração de madeira em área indígena no Pará

Operação federal de combate ao desmatamento na TI Cachoeira Seca, a mais desmatada historicamente no Brasil, fechou duas serrarias clandestinas. Ninguém foi preso.

Foto: Divulgação/Ibama
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Uma operação federal de combate ao desmatamento dentro da Terra Indígena Cachoeira Seca, no sudoeste do Pará, fechou duas serrarias clandestinas e já aplicou mais de R$ 8 milhões em multas.

A ação também retira uma rede elétrica instalada dentro da área de preservação usada para suporte à exploração ilegal de madeira.

Foto: Divulgação/Ibama

A Terra Indígena Cachoeira Seca é uma área de 734 mil hectares, localizada nas cidades de Altamira, Placas e Uruará, segundo o Instituto Socioambiental (ISA), e que foi homologada em 2016, depois de 30 anos de espera.

Historicamente, a área é a mais afetada pela perda de floresta desde o início de monitoramento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Mais de 30 agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Força Nacional estão desde o último dia 17 de janeiro realizando a primeira operação do ano na região.

As ações se concentram no combate ao desmatamento e exploração ilegal de madeira, principalmente na região do município de Uruará. Uma aeronave deu suporte aos agentes.

Foto: Divulgação/Ibama

Em pouco mais de uma semana, já foram fechadas duas serrarias irregulares que tinham sede nos municípios de Placas e Rurópolis, no oeste do estado. Oitocentos metros cúbicos de madeira ilegal foram apreendidas.

Foto: Divulgação/Ibama

A suspeita é que o produto tenha sido extraído da terra indígena sem autorização. Os proprietários das serrarias foram autuados. Até então, não houve prisões.

Após a apreensão, a madeira foi doada para as prefeituras de Placas e Rurópolis para recuperação de pontes.

Foto: Divulgação/Ibama

No total, a operação já embargou mais de 900 hectares em áreas desmatadas.

As equipes agora passam a atuar para fazer a retirada da rede de energia instalada dentro da TI, com acesso por um ramal em Uruará.

Por Taymã Carneiro; Cristiane Prado, g1 Pará e TV Liberal

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