Dos 13 mortos da operação do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, realizada na quinta-feira, 23, nove eram paraenses da quadrilha de Leonardo Costa Araújo, o Léo 41 – incluindo o próprio -, um dos criminosos mais procurados do país, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro. O trabalho de identificação dos mortos foi finalizado, em seguida, os corpos foram liberados para sepultamento.
A Polícia estima que existam ainda pelo menos 150 paraenses escondidos nas favelas do Rio de Janeiro. Entre os mortos do Complexo do Salgueiro, apenas dois não tinham ficha criminal. Mas, segundo a polícia, se exibia com armas nas redes sociais e declaravam pertencer à chamada “Tropa do 41”.
Veja quem são os paraenses mortos da operação do Complexo do Salgueiro
Ygor Nascimento Da Costa, 26 anos, vulgo Graveto – Pará
Ficha criminal: tráfico, extorsão e homicídio
Possuía ainda mandado de prisão preventiva pendente de cumprimento e expedido pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém.
Leonardo Costa Araújo, 37 anos, vulgo Léo 41 – Pará
Ficha criminal: roubo, tráfico e homicídio. É investigado pela morte de mais de 40 agentes de segurança no Pará, já tendo sido indiciado por seis delas.
Possuía ainda mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Pará.
Eliton Dos Santos Aguiar – Pará
Ficha criminal: porte ilegal de arma
Ana Gabrielly Pantoja Machado, vulgo Faixa Rosa – Pará
Não possuía ficha criminal, mas se exibia com armas nas redes sociais, declarava pertencer à Tropa do 41 e era apontada como segurança de Léo 41.
Kevison Kauan Gomes da Costa, vulgo KN – Pará
Ficha criminal: roubo
Joel de Azevedo Serrão, 23 anos – Pará
Ficha criminal: tráfico de drogas, roubo majorado
Possuía ainda mandado de prisão em aberto expedido pela 1ª Vara Criminal de Marabá.
Alan Roberto Braga, 26 anos – Pará
Ficha criminal: roubo, homicídio, tráfico de drogas, violência doméstica.
Gesanias Marques Campos – Pará
Ficha criminal: tráfico e porte ilegal de arma
Pendente de identificação pela Polícia Civil do Pará
O corpo foi reclamado por familiares, mas o IML de Tribobó não conseguiu fazer a identificação positiva e aguarda o envio de dados das digitais pela Polícia do Pará. Caso os dados não cheguem em três dias, o corpo poderá ser liberado para os familiares para sepultamento. O prazo vence nesta segunda-feira, 27.
Com informações do G1.