Peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Belém, estão acompanhando Policiais Civis que realizam em Altamira no sudeste do Pará, o trabalho de reconstituição da morte do professor Adriano Giorgi. O crime aconteceu em abril de 2018, quando o corpo do professor foi encontrado cerca de 20 km da cidade, próximo a uma vicinal conhecida como Estrada da Princesa do Xingu. A reprodução simulada continua nesta terça-feira (25) no local onde corpo foi encontrado.
Um boneco foi usado pelos policiais para representar a vítima. A reconstituição iniciou pela casa da vítima onde aconteceu a ação dos criminosos. Ele teria sido levado pelos assassinos no próprio carro. Segundo a polícia, o professor levou um tiro na cabeça teve as mãos amarradas e o corpo carbonizado. O crime teria sido motivado por vingança e ambição financeira. Duas mulheres são acusadas de planejar o crime. Dois homens apontados como executores do crime morreram em confronto com a polícia ao reagir à prisão,
A reconstituição do crime será usada durante o julgamento das duas acusadas de envolvimento na morte do professor. O resultado deverá ajudar os jurados a entender melhor como o crime aconteceu com base nos depoimentos e nos laudos feitos pela perícia. Segundo a polícia, a reconstituição serve para identificar a participação de todos os envolvidos e individualizar as condutas e conseguir demonstrar para os jurados a frieza dos indivíduos.
G1 Pará