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PF cumpre mandados no Pará e no ES por extração ilegal de madeira em Senador José Porfírio

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A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Altamira/PA, realizou diligências investigativas, após monitoramento de extração ilegal de madeira na região de Senador José Porfírio/PA, com foco na Floresta Nacional (FLONA) de Caxiuanã, unidade de conservação federal.

Durante as ações, foram identificadas diversas irregularidades, incluindo o transporte clandestino de toras por caminhões sem identificação e a entrega da carga a serrarias sem autorização ambiental, especialmente à empresa Porbras Madeiras Ltda, que, segundo o sistema SISFLORA, está impedida de operar legalmente. Também foi localizado um grande depósito clandestino de madeira nas proximidades da empresa.

As diligências revelaram que caminhões madeireiros estavam ingressando na FLONA Caxiuanã para extração ilegal de madeira, inclusive com uso de tratores e equipamentos pesados. Áreas de desmatamento com corte raso foram identificadas dentro da unidade de conservação.

As investigações indicam ainda uma tentativa de burlar a fiscalização ambiental por meio da criação da empresa W. S. Trindade Madeiras – ME, que teria assumido as operações da PORBRAS, mantendo o mesmo responsável técnico e e-mail de contato, mas registrada em nome de terceiros.

Na data de hoje (6/5), foram cumpridos 6 mandados judiciais de busca e apreensão nas residências de investigados localizadas nos estados do Pará e do Espírito Santo. Também foram apreendidos e inutilizados equipamentos e produtos utilizados na atividade ilegal de exploração de madeira.

A investigação também considera a hipótese de que parte dos investigados esteja utilizando os recursos financeiros oriundos da atividade criminosa para a prática de lavagem de capitais, com indícios de destinação dos valores a investimentos em criptoativos, em estratégia voltada à ocultação e dissimulação da origem ilícita dos recursos.

A Polícia Federal permanece atuando de forma articulada com os órgãos ambientais federais e estaduais, com o objetivo de interromper a atividade delitiva, promover a responsabilização dos envolvidos e assegurar a proteção das áreas legalmente protegidas da Amazônia Legal.

Fonte: Ascom/PF – Altamira

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