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PF realiza operação no Pará e Paraíba contra desmatamento ilegal e comércio de madeira clandestina; há mandados sendo cumpridos em Uruará, Senador José Porfírio e Anapu

Grupo criminoso comercializa madeira de lei em municípios paraenses. Investigações iniciaram em 2020 com apreensão de 60 toras pelo Ibama e ataque de madeireiros contra fiscal ambiental.

Foto: Polícia Federal/Divulgação
Foto: Polícia Federal/Divulgação
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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26) a operação “Hardwood” para cumprimento de mandados de prisão e apreensão em cinco cidades paraenses e uma na Paraíba. As ações são decorrentes de investigações sobre desmatamento ilegal da floresta amazônica no Pará.

A Justiça Federal expediu seis mandados de prisão de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão com alvos nas cidades de Uruará, Senador José Porfírio, Anapu, Santarém e Mojuí dos Campos, no Pará, além de São Bento, na Paraíba.

As investigações também têm o objetivo de combater comercialização clandestina de madeira extraída irregularmente, a receptação de madeira ilegal e a manipulação de créditos florestais, com a inserção de dados falsos no sistema SISFLORA, permitindo a emissão de Guias Florestais ideologicamente falsas;

Ainda conforme a Polícia Federal, a “Hardwood” visa elucidar e responsabilizar os autores da agressão cometida contra um fiscal do Ibama.

O inquérito policial que deu origem à operação deflagrada teve início em 2020 com a apreensão de 60 toras de madeiras realizada pelo IBAMA, ocasião que resultou no ataque de supostos madeireiros contra um fiscal do Instituto, que foi atingido por uma garrafa na cabeça.

São investigados os crimes:

  • desmatamento ilegal, que comina pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa;
  • receptação de madeira ilegal, pena de detenção, de seis meses a um ano, e multa;
  • invasão de terras da união, com pena de detenção de 6 meses a 3 anos;
  • associação criminosa, pena reclusão de um a 3 anos;
  • receptação qualificada.

A operação recebeu esse nome em razão das espécies de madeira que são comercializadas pelo grupo criminoso investigado, em sua grande maioria classificadas como “madeira de lei”, traduzidas para a língua inglesa como “hardwood”.

Fonte: G1 Pará

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